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Os 30 da NBA: Com LeBron, Cavs buscam bicampeonato; elenco foi mantido

Fábio Balassiano

23/10/2016 01h00

Todo mundo sabe como terminou a temporada passada para o Cleveland Cavs, né? O time jogou completo até o final, ganhou o título (e a revanche) contra o Golden State Warriors, LeBron James mudou de patamar no panteão dos grandes gênios da história do esporte e a cidade de Ohio enfim conquistou o sonhado título.

A questão que fica agora é: na primeira temporada completa do técnico Tyronn Lue (ele entrou durante o certame, quando o Cavs mandou David Blatt embora…) e jogando como atual campeão, como se sairá o Cleveland?

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A grande vantagem é que para 2016/2017 o elenco foi praticamente todo mantido. Saíram apenas Timofey Mozgov (foi pro Lakers), Matthew Dellavedova (Bucks) e Mo Williams (se aposentou). Para seus lugares chegaram Toney Douglas para ser o reserva de Kyrie Irving na armação, mas na fase de treinos mesmo Douglas foi dispensado e a alcunha por enquanto será de Kay Felder, garoto novato, Chris Andersen para segurar os minutos de Tristan Thompson no pivô e Mike Dunleavy para ser outra opção nas bolas de perímetro. No mais, continuam todos lá.

Kyrie, um dos heróis do jogo 7 contra o Golden State em Oakland, seguirá em sua escalada para cravar seu nome como um dos melhores da liga. JR Smith, que renovou contrato por mais 4 anos e US$ 57 milhões, e LeBron James comandam as alas. Kevin Love e Tristan Thompson são os titulares no garrafão.

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Com um time titular desse nível, seria cruel exigir um banco à altura. Ninguém na NBA teria ou tem algo tão espetacular assim. Da suplência sairão Kay Felder, Iman Shumpert, Chris Anderesen, Mike Dunleavy, James Jones, o amigão do LeBron, Richard Jefferson, que havia afirmado que iria se aposentar mas mudou de ideia e Channing Frye.

Se não é a oitava maravilha do mundo, há boas opções de defesa (Shump e Andersen), de bolas de três pontos (Frye e Dunleavy) e experiência (Jefferson e Jones).

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Estou curioso para ver como se sairá Tyronn Lue. Entrando em sua primeira temporada completa como técnico do Cavs, Lue tem o respeito do elenco desde sempre, um anel de campeão com menos de 100 jogos treinados em sua vida profissional e agora a responsabilidade de provar que pode colocar coisas diferentes no tabuleiro de xadrez do Cleveland.

Não sei se Lue terá essa pré-disposição ou se tentará manter praticamente tudo que deu certo com a franquia de Ohio desde que assumiu (muitas jogadas de isolação para LeBron e Kyrie no ataque, por exemplo) ou se tentará evoluir ainda mais o nível de um time que pode, sim, desafiar o Golden State Warriors (de novo!) ou qualquer outro time da NBA.

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Não que tenha certeza que aconteça, mas creio que apenas uma loucura fará com que o Cleveland de novo não chegue à final da NBA pelo terceiro ano seguido – e já antecipando meu palpite, contra o mesmo rival aliás. O que é um risco. E explico.

A gente sabe como LeBron James tem funcionado ultimamente (levando a fase regular como uma espécie de de pré-temporada e os playoffs mais a sério), mas dessa vez o mando de quadra no mata-mata vale muito, muito mais. Ninguém quer jogar um eventual jogo 7 de final da NBA de novo fora de casa, né? Ganhar, como aconteceu em 2015, é muito mais uma exceção na história do que o contrário. Liga a máquina desde terça-feira, 25 de outubro, contra o Knicks, LBJ.

Campanha em 2015/2016: 57-25
Projeção para 2016/2017: Briga pelo título da NBA (entre 60 e 65 vitórias).
Olho em: LeBron James

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