Até o começo da temporada passada o Toronto Raptors tinha uma única missão: ganhar a primeira série de playoff da franquia em 15 anos. Isso foi atingido – e com louvor.

Os canadenses conseguiram a melhor campanha da história da equipe (56 vitórias), venceram não uma, mas duas rodadas de mata-mata (ambas no sétimo jogo – contra Pacers e Miami) e ainda por cima deram um trabalho bacana ao Cleveland Cavs na final do Leste. De quebra a performance acima da média levou os dois maiores ídolos do time, DeMar DeRozan e Kyle Lowry (na foto), ao All-Star Game e às Olimpíadas do Rio de Janeiro.

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Depois de um campeonato de sucesso assim normalmente o que se espera é evolução, o próximo passo. Pedir isso do Raptors, do bom técnico Dwane Casey, que está na mesma conferência do atual campeão Cleveland Cavs, é um pouco demais. Uma expectativa palpável, e mais realista, na verdade, é esperar dos torontinos que eles mantenham a pegada de 2015/2016 no certame de 2016/2017. Casey, aliás, merece crédito por ter transformado uma franquia de 23 vitórias em 2012 para uma de 56 triunfos 4 anos depois.

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Para essa temporada o maior reforço do Toronto se chama manutenção. Manutenção de DeMar DeRozan, que por uma centenha de milhares de dólares renovou com a franquia até 2021. Aparentemente Kyle Lowry irá pelo mesmo caminho tão logo termine este certame (ele pode se tornar agente-livre). De reforços chegaram Jakob Poeltl, pivô que deve ser o reserva de Jonas Valanciunas (pra desespero de Lucas Bebê, que esperava ser o suplente do lituano com a saída de Biyombo), e o razoável Jared Sullinger (foto), que vem do Boston para ser o titular da posição 4.

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E falando em Valanciunas, se há um cara de quem se espera muito em Toronto este ano é o pivô lituano. Entrando em seu quinto ano, o pivô tem mais US$ 60 milhões a receber até 2020. Mas seu rendimento precisa ser mais alto que os 12,8 pontos e 9,1 rebotes apresentados na temporada passada. Apesar de muito jovem (24 anos), não há mais tempo para o camisa 17 perder, não. Se é para explodir, tornando-se um pivô de elite da NBA, é bom que ele o faça agora. Uma das grandes deficiências do Toronto na temporada passada foi conseguir pontuar com seus homens internos. Se Jonas Valanciunas conseguir suprir essa lacuna será muito bom para os Raptors e também para ele.

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Ao Toronto, então, não resta muita alternativa que não tentar manter o patamar da temporada passada. Foram 56 vitórias em 2015/2016 e chegar perto ou igualar o mesmo número é uma marca e tanto. Ganhar uma série de playoff pelo segundo ano seguido seria excelente. Somar 55+ vitórias de novo, incrível. Voar de novo às finais do Leste, incrível. É nisso que a franquia deve se apegar.

Pensar em título ou em chegar à decisão da NBA é um sonho e como tal não deve ser uma meta, mas algo que se vier é um lucro total. No momento, os torontinos devem mesmo se concentrar em provar que podem ser a segunda força da conferência Leste.

Campanha em 2015/2016: 56-26
Projeção para 2016/2017: Vai pro playoff do Leste (entre 50 e 56 vitórias).
Olho em: Kyle Lowry