Os 30 da NBA: Miami tenta provar que há vida sem Dwyane Wade
Fábio Balassiano
17/10/2016 00h24
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Tal qual falei sobre Spoelstra, uma coisa é você ser co-responsável por uma equipe tendo Dwyane Wade para auxiliá-lo em caso de problemas (como foi em boa parte da série de 2016 contra o Charlotte na primeira rodada). A outra é liderar uma franquia que venceu três títulos e chegou a cinco finais nos últimos dez anos e que tem como presidente um cara como Pat Riley. Não, não é fácil, mas os camisas 7 e 21 podem mudar de patamar na NBA caso desempenhem bem as suas funções.
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Charlotte perde força – e agora?
Outro nome que merece um pouco de atenção é o de Justise Winslow, ala de 20 anos que entra em seu segundo ano. Ele não foi brilhante na sua temporada de estreia, arremessou mal pra caramba (42% de quadra, 27% de fora), mas mostrou-se maduro para aguentar a pressão de jogar minutos importantes em playoff e em alguns momentos até de pivô quando Whiteside se machucou. Pode ser que agora, sem Wade ao lado e menos pressão por resultados imediatos, ele consiga ter um pouco mais de chutes disponíveis (apenas 5,9 em 2015/2016).
E a gente sabe quão frustrado fica Pat Riley quando as coisas não saem do jeito que ele gosta. Riley não gosta de reconstruções longas baseadas em picks altos de Draft provenientes de temporadas deprimentes seguidas, mas grandes nomes no elenco para capturar agentes-livres com facilidade, como era quando Dwyane Wade fisgou a LeBron James e a Chris Bosh, é difícil prever qualquer passo deste novo Miami Heat. A dúvida, no momento, é a maior certeza para a galera da Flórida.
Campanha em 2015/2016: 48-34
Projeção para 2016/2017: Briga por Playoff (entre 38 e 42 vitórias).
Olho em: Hassan Whiteside
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