Os 30 da NBA: Sem O cara, Celtics tentam subir outro degrau na temporada
Quando começou a sua reconstrução em 2013/2014 o Boston sabia que iria sangrar um pouco. De time que foi a duas finais em três anos os Celtics arregalaram o olho quando conquistaram apenas 25 vitórias em 13/14, mas começaram a sorrir quando nos dois campeonatos seguintes chegaram a 40 e 48 triunfos na fase regular com o fantástico Brad Stevens (foto) como técnico.
Com milhares de picks de Draft ainda devido às trocas mais recentes, os verdes chegam confiantes para a temporada 2016/2017 da NBA, onde tentarão enfim voltar a vencer uma série de playoff, algo que não ocorre desde 2012, mas a pergunta que fica é: como lidar com o fato dos Celtics não terem um craque para chamar de seu?
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Chegou, é claro, o excelente e subestimado Al Horford (foto) para reforçar a equipe e ser o pivô de alto nível que o Boston não tem sabe-se lá há quantos anos. Veio, também, o razoável Gerald Green para ajudar na rotação da ala, bem como o calouro Jaylen Brown. Falta O cara, falta O craque, falta alguém que a franquia possa olhar e dizer "caramba, agora dá pra sonhar com alguma coisa grande".
A ideia do Celtics era ter nessa alcunha ninguém menos que Kevin Durant. Foi tentado de tudo, inclusive com Tom Brady participando da reunião final entre os verdes e KD. Nada feito, Durantula foi parar no Golden State e o Boston precisará continuar com seu belo trabalho de reconstrução com ótimos jogadores – ótimos, mas nenhum craque.
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Aparentemente o time titular será formado por Isaiah Thomas, Avery Bradley, Jae Crowder, Amir Johnson e Horford, com o banco tendo, entre outras opções, Marcus Smart, Gerald Green, Jaylen Brown, Jonas Jerebko e outro punhado de garotos que saíram do Draft.
O elenco do Boston é tão recheado de jovens que os dois mais velhos são Horford e Green, que têm 30 anos. No grupo há nada menos que 11 atletas com 23 ou menos anos de idade, em uma clara prova de que ainda há muita coisa a se fazer por lá.
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Gosto muito de Brad Stevens, o técnico, e consigo enxergar consistência e qualidade nas ações de Danny Ainge, o gerente-geral da franquia. Ainge, aliás, foi muito criticado por trocar Kevin Garnett e Paul Pierce, mas é muito por causa da saída destes dois fenômenos que o Boston tem conseguido se reerguer com picks e mais picks de Draft e espaço na folha salarial para pagar jogadores como Horford, que ganhará US$ 113 milhões pelos próximos quatro anos. A cereja do bolo do manda-chuva do Celtics, porém, seria a contratação de um craque que pudesse dar sustentação aos mais jovens, algo que acabou não ocorrendo ainda.
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Para o Boston não dá pra dizer que foi um verão americano perdido. Não, não é isso. Al Horford é All-Star, vai trazer muita qualidade e experiência a um jovem elenco e quem sabe os Celtics não consigam atingir as 50 vitórias pela primeira vez em cinco anos.
Mais do que isso porém, me parece um passo que o Boston ainda não será capaz de dar na temporada 2016/2017 da NBA. Que a franquia foque em subir um degrau de cada vez. O do próximo campeonato é avançar da primeira rodada do playoff.
Campanha em 2015/2016: 48-34
Projeção para 2016/2017: Vai pro Playoff (entre 49 e 54 vitórias).
Olho em: Al Horford
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