Com elenco experiente, seleção feminina dos EUA busca sexto ouro seguido no Rio-2016
A seleção masculina dos Estados Unidos é a que mais chama atenção de todos que acompanharão o mundo laranja olímpico no Rio de Janeiro. Isso é um fato. O time que tem menos chance de perder, porém, não é o comandado por Coach K. Embora os rapazes tenham chances pequenas de derrota, quem vem pro Brasil com remotíssimas possibilidades de revés é o elenco da seleção feminina comandado por Geno Auriemma que estreia no domingo ao meio-dia contra Senegal na Arena da Juventude (Deodoro).
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Com cinco ouros olímpicos seguidos (1996, 2000, 2004, 2008 e 2012) e uma sequência surreal de 40 vitórias consecutivas nos Jogos, é praticamente impossível pensar que as meninas dos EUA sairão do Rio-2016 sem o ouro. Do fortíssimo elenco de Geno destacam-se Diana Taurasi, Sue Bird e Tamika Catchings, entrevistada no blog recentemente. O trio da foto ao lado pode igualar Lisa Leslie e Teresa Edwards, até então as únicas atletas do basquete mundial a conquistar quatro ouros olímpicos na modalidade. Tamika, aliás, já disse que se despede das quadras tão logo terminem os Jogos Olímpicos e a temporada 2016 da WNBA (pós-Olimpíada). Se não fosse o bastante, há por lá Maya Moore, uma das melhores do mundo na atualidade (joga no Minnesota Lynx), Elena Delle Donne, astro do Chicago Sky, Seimone Augustus, também do Lynx, e Brittney Griner, gigante do Phoenix Mercury e uma das poucas do mundo capazes de enterrar.
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Além dos EUA, vale a pena ficar de olho na França, na Espanha e na Austrália, para mim os países com mais condição de ganhar medalha no feminino aqui no Rio de Janeiro. Das brasileiras falarei obviamente no sábado, data da estreia contra a seleção australiana.
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A França mantém a mesma base de quase dez anos e chega para encerrar o ciclo de Dumerc, Gruda e companhia limitada. É um elenco muito disciplinado em termos tático e que compensa a sua qualidade técnica apenas regular com um comprometimento coletivo incrível. A Espanha, como disse aqui Lucas Mondelo, o técnico, vem para comprovar a boa fase na Europa e nos Mundiais recentes. Tem tudo para ir longe com uma mescla interessante de experiência e juventude, embora seja possível dizer que sentirá falta da pivô Sancho Lyttle (lesionada, não virá). A Austrália segue a mesma linha da França. Será o fim da geração de Erin Philips e Penny Taylor (Penny inclusive anunciou esta semana que deixará as quadras profissionalmente ao final de 2016), mas a diferença grande é que há atletas muito jovens e talentosas surgindo. A maior delas (literalmente) atende pelo nome de Liz Cambage, pivô de 2,03m e a primeira a enterrar na história dos Jogos Olímpicos (foi em 2012).
Meu palpite para o pódio do basquete feminino será dado no sábado! Por enquanto, diga aí: alguém é capaz de tirar o ouro dos Estados Unidos no feminino?
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