Contra 'bambas da posição', Fischer mira mais um título por Bauru
Fábio Balassiano
23/09/2015 06h13
RICARDO FISCHER: Para ser bem sincero não imaginava, pois a Itabom (antiga patrocinadora) tinha acabado de sair, Bauru não sabia se iria ter time e aos 48 minutos o Paschoalotto apareceu. Sabíamos da seriedade deles e que queriam um trabalho longo, mas não daria para imaginar resultados tão expressivos em tão pouco tempo.
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FISCHER: Avalio que estou vivendo o melhor momento da minha carreira. Já estava em uma crescente, mas a seleção me ajudou muito. Jogar em alto nível internacional eleva seu jogo. Percebi que ainda tenho que melhorar mais ainda minha parte física em questão de explosão de força e melhorar cada vez mais a visão e o entendimento do jogo, o que para um armador é mais do que essencial.
FISCHER: Será incrível! Estou ansioso para esse confronto. Torna-se um desafio pessoal também para saber se estou nesse nível ou não, o que preciso melhorar, etc. . Como você já falou, assistia muito o Real nas competições europeias e acompanhei agora muito o Eurobasket também. São jogadores excepcionais que comandam com maestria o time. Estudei muito os dois jogadores, e sei dos pontos fortes e fracos deles. Agora é saber botar em prática no jogo.
FISCHER: É muito bom tê-lo como técnico. É um cara que pensa como armador fora da quadra, tendo uma visão diferente da minha e isso me ajuda demais. Sempre conversamos muito e trocamos ideias para a melhoria do time. Ele exige muito de mim pois sou praticamente um técnico na quadra. Isso é bom, pois me faz evoluir cada vez mais.
FISCHER: Avalio como positiva. Descobri que consigo jogar nesse nível, sei das coisas que preciso melhorar. Acredito que no começo do Pan a ansiedade me atrapalhou um pouco, mas depois na fase final e na Copa América consegui desenvolver melhor meu basquete. Essa temporada da seleção foi a mais longa da história com um mesmo grupo e isso foi bem difícil tanto para nós jogadores quanto para a comissão. Tivemos que aprender a lidar com isso, mas foi uma coisa natural, não teve nada em especial. Tivemos um pico muito grande no Pan e infelizmente na Copa América caímos de produção. Fizemos tudo, fisicamente estávamos bem, preparados para o jogo em questões táticas, mas as coisas não aconteceram, nossa produção de chutes foi muito baixa. Foi uma pena, pois o grupo era muito especial, trabalhador e não merecia acabar com uma desqualificação.
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