Nos próximos dias vocês verão aqui neste blog uma análise completa do balanço financeiro da Confederação Brasileira de Basketball (como fiz nos últimos anos, diga-se de passagem). Já vi os números, o atoleiro de dívidas aumentou (mais de R$ 10 milhões, vejam só…) e a entidade máxima continua num atoleiro de problemas que não surpreende, mas que choca absurdamente.

Devido a crise financeira, a CBB tem feito tentativas de estancar seu sangue (ou o vermelho das contas). Em Nota Oficial divulgada no final do ano passado, a entidade máxima do basquete brasileiro passou, de forma inédita, às Federações locais uma taxa de pagamento anual dos árbitros a ela vinculadas, conforme mostra figura abaixo (mais aqui).

Procuradas por este blog, algumas Federações preferiram falar apenas na condição de anonimato, mas confirmaram que foram pegas de surpresa com a cobrança (segundo elas sem terem sido consultadas ou avisadas). Uma delas, inclusive, informou ao blogueiro que em uma lista de cobrança de árbitros havia um oficial falecido há quase uma década (sem que o registro da CBB tenha contemplado isso).

De acordo com os presidentes de Federação, o maior problema não está no pagamento da anuidade em si, mas sim no fato de não haver nenhum fomento ao basquete dos Estados e a falta de diálogo do presidente Carlos Nunes.

Procurada por este blog para responder às questões, a entidade máxima preferiu não se manifestar (algo, aliás, bastante comum nos últimos tempos).