Como as receitas em ginásio potencializam o faturamento dos times da NBA
Fábio Balassiano
05/12/2014 13h00
A franquia deve estar perdendo muita grana (6 mil cadeiras "livres" no ginásio são, brincando, mais de US$ 700K a menos na conta final), mas vale dar uma olhada na outra ponta da "brincadeira". A média do Chicago Bulls, o líder no quesito na NBA, é de 22,085 pessoas no United Center (fotos à esquerda e direita). Fazendo uma conta de orelhada temos o seguinte.
b) Número de jogos em casa na temporada regular -> 41
c) Média de público -> 22 mil
d) Receita do ginásio por jogo -> US$ 3,3 milhões
e) Receita do ginásio por temporada regular -> US$ 135,8 milhões
Isso, claro, sem contar os playoffs, onde o valor do ingresso aumenta sobremaneira. Há os custos fixos do ginásio e a margem de lucro cai bastante, sabemos, mas só de folha salarial do Chicago paga US$ 67MM a seus atletas (metade da receita bruta do ginásio, portanto). Qualquer lunático enxerga que os americanos sabem usar bem o seu ginásio para criar uma linha e tanto de receita, mas o montante é assustador para quem vive por aqui.
Ah, e não estou contando a venda de produtos/comida nos ginásios, os contratos de patrocínio na arena, as televisões locais etc., mas vendo a receita bruta que as franquias da NBA geram em suas arenas dá pra entender o porquê de o produto NBA ser um dos mais rentáveis do planeta.
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