Ministério aprova 11 projetos, e CBB poderá receber mais de R$58mi até 2016
Fábio Balassiano
29/05/2014 02h14
Desde o início de maio você tem acompanhado neste blog números e análises sobre o último Balanço Financeiro da Confederação Brasileira de Basketball e sua respectiva parte financeira (se perdeu algo clique para saber mais aqui , aqui, aqui, aqui e aqui). Os valores, tanto de receita de 2013 (R$ 27,4 milhões), quanto de despesa do mesmo ano (R$ 28,3 milhões) e de dívida acumulada (R$ 9,5 milhões), assustam tanto quanto a falta de um trabalho bem feito em termos de gestão e desenvolvimento da modalidade embora as contas do ano que passou tenham sido aprovadas tanto por Federações quanto por Associação de Atletas (mais aqui).
Mesmo com tudo isso, com este cenário de dívidas assim crescentes (saltou de R$ 800 mil em 2009, o primeiro ano da gestão Carlos Nunes, para R$ 9,6 mi em 2013) e pouca eficiência em gestão e desenvolvimento do basquete, o Ministério do Esporte resolveu, mais uma vez (relembre a outra, de R$ 14,8 milhões, aqui), despejar uma grana imensa nos cofres da Confederação Brasileira.
Ministério do Esporte que, via Ricardo Leyser (Secretário de Alto Rendimento), criticou a CBB recentemente, chamando a entidade máxima do basquete brasileiro de "ponto fraco" da modalidade (relembre aqui e aqui). Nada, porém, que tenha evitado novo derramamento de dinheiro público no (reiterando com os termos de Leyser) "ponto fraco" da modalidade atualmente.
No basquete, a Liga de Basquete Feminino também foi agraciada com a habilitação prévia de um projeto (valor de R$ 4,4 milhões para a realização de sua Liga de Desenvolvimento para jovens). Antes, a Liga Nacional de Basquete já tivera três projetos habilitados (veja mais aqui – Mundial de Clubes, Liga de Desenvolvimento e Copa América Sub-21 de Clubes)
Procurado por este blog, o Ministério do Esporte justificou o fortíssimo investimento no basquete desta maneira: "Mesmo depois das etapas de análise (Habilitação, Classificação, Seleção e Aprovação), o Ministério ainda leva em conta a disponibilidade orçamentária antes de oficializar qualquer convênio. Os projetos de continuidade da preparação das seleções para o Rio-2016 ou desenvolvimento de equipes de base das modalidades têm renovação assegurada, assim como os de compra de equipamentos para estruturar centros de treinamento e contratação de equipes técnicas e multidisciplinares.
Sobre o blog
Por aqui você verá a análise crítica sobre tudo o que acontece no basquete mundial (NBB, NBA, seleções, Euroliga e feminino), entrevistas, vídeos, bate-papo e muito mais.