Dez técnicos pra ficar de olho no NBB que começa sábado – veja a lista!
Fábio Balassiano
07/11/2013 15h20
1- Lula Ferreira (à esquerda) – Lula começou na temporada passada uma brusca e necessária renovação no elenco de Franca, e no NBB6 que começa no sábado pode começar a colher alguns frutos. Com um grupo mais experiente (Paulão, Basden, Hayes, Figueroa, por exemplo) tem tudo para subir alguns degraus e quem sabe avançar fortemente nos playoffs. Seu trabalho por enquanto é bem bom.
2- Sergio Hernandez – Talvez seja o técnico com maior holofote nesta temporada do NBB. Excepcional treinador, o argentino, medalhista de bronze com a Argentina em 2008, chega a Brasília para colocar os tricampeões de novo em condição de ganhar o troféu do campeonato, mas principalmente para dar um mínimo de padrão de jogo ao time da capital federal. Para um time que conta com atletas experientes (Alex, Arthur, Nezinho e Giovannoni), e consequentemente "viciados" nos treinamentos e práticas de jogos daqui, não será nada fácil modificar alguns conceitos.
4- Guerrinha – Um dos mais pressionados técnicos dessa edição do NBB. Bauru sempre traz bons times, mas até hoje nunca chegou à final do campeonato. Desta vez, além da manutenção da base formada por Larry Taylor, Ricardo Fischer e Gui Deodato, o treinador recebeu Lucas Tischer, Murilo, o argentino Barrios e o panamenho Ayarza, além da volta de Fernando Fischer (estava lesionado), e certamente será cobrado para brigar pelo título. Bauru tem um dos melhores e mais caros elencos do país, e Guerrinha terá que lidar com isso da melhor maneira possível nesta temporada.
6- Gustavo de Conti – Um dos melhores treinadores da nova geração, Gustavo tem em mãos pela primeira vez um time capaz de fazê-lo disputar as primeiras colocações do NBB. Com Dawkins, Pilar, Holloway, Cesar, Mineiro e Pecos, o jovem técnico pode alçar vôos maiores que apenas se classificar aos playoffs, mas certamente será cobrado, interna e externamente, para que isso aconteça. Tem muito talento, é exigente e com personalidade forte para comandar um grupo mais cascudo. Vamos ver durante a temporada como serão os resultados em quadra.
8- Cláudio Mortari – Outro veterano da lista, Mortari está longe de adotar um estilo de jogo, digamos, ortodoxo. Seu time pratica um basquete livre, solto, baseado em muitas bolas de três (não é raro que os tiros longos superem as bolas de dois pontos durante as partidas), mas tem seu mérito ao transformar o Pinheiros em um clube fortíssimo (campeão da Liga das Américas, Paulista e muito mais). Vem certamente como um dos favoritos no NBB e tem moral de sobra no clube e com um elenco que conta com Shamell, Joe Smith, Paulinho, Rafael Mineiro, Tavernari, entre outros.
9- Paco Garcia – O espanhol de Mogi mostrou bom trabalho ano passado, e nesta temporada recebeu bons reforços (Jefferson Campos e Marcus Toledo, principalmente). Tem tentado fazer um basquete mais calmo, menos rápido e até que tem tido sucesso em sua passagem por aqui. Parece-me um cara bem exigente, bem focado e com ideias bem claras sobre o que se passa no basquete mundial. Mogi tem tradição, certamente brigará por playoff e Paco tem papel fundamental por transformar o time em uma das equipes fortes do NBB.
Queria, sinceramente, incluir Leo Costa (Macaé) e João Batista (Vila Velha/Espírito Santo), técnicos estreantes e que parecem ter muito valor (João foi assistente no Flamengo por anos e é um cara bem estudioso), mas acabou não dando. Concorda com minha lista e análises? Comente!
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