Contra o Uruguai, o jogo mais perigoso da seleção brasileira na Copa América
Fábio Balassiano
02/09/2013 02h16
(Preâmbulo obrigatório a partir de agora, visto que está sendo difícil a compreensão de qualquer texto que trate do técnico da seleção brasileira. Vamos lá: Rubén Pablo Magnano é um grande treinador. Ninguém é campeão olímpico e vice-campeão mundial por sorte. Dos técnicos que vi na seleção brasileira, é o melhor com sobras. Em três anos de trabalho deu padrão defensivo invejável ao time e um pouco mais de organização ao ataque. Entende muito de basquete e é um obcecado por desenvolvimento de equipes e atletas. Mas não é infalível. Quando o criticar, estimado leitor, por favor não confunda com um "quero esse argentino fora dali agora". É bem longe disso.)
Por isso a partida de logo mais torna-se perigosa, perigosa pra caramba. O Brasil não tem jogado bem desde a fase de preparação, não possui padrão de jogo algum no ataque, a defesa voltou a ser um problema e o que se vê em quadra na Copa América é apenas a extensão da péssima convocação de Rubén Magnano e dos amistosos realizados antes da competição.
Por isso a saída, mais do que nunca, é esquecer dos fiascos dos dois últimos dias e se concentrar partida por partida, sem pensar lá na frente, na próxima fase ou algo assim. O Brasil está longe de ser um timaço nesta Copa América, e vai ter que brigar com os 12 que estão lá. Vencer o Uruguai é, portanto, imperativo pra manter a chama do Mundial de 2014 acesa (sem depender de convite).
Vamos ver se hoje o sofrimento não aumenta. Vamos ver se, hoje contra os uruguaios, o Brasil estanca o sangue e enfim consegue uma vitória na Copa América de basquete.
Concorda comigo? Comente!
Sobre o blog
Por aqui você verá a análise crítica sobre tudo o que acontece no basquete mundial (NBB, NBA, seleções, Euroliga e feminino), entrevistas, vídeos, bate-papo e muito mais.