Confederação reconhece dívida por empréstimo e terá que pagar mais de R$ 4 milhões ao Itaú
Fábio Balassiano
20/08/2013 02h07
O blog teve acesso ao acordo do processo, assinado por Carlos Nunes (presidente) e Édio José Alves (Secretário Geral) por parte da Confederação Brasileira de Basketball. No dia 27 de fevereiro de 2012 a CBB contraiu empréstimo de R$ 3.027.454,50 (mais de R$ 3mi), a serem pagos em 60 parcelas a partir de 27 de março do mesmo ano (os valores variavam de R$ 34 a R$ 72 mil).
Descumprindo as cláusulas de pagamento do empréstimo, a entidade máxima do basquete brasileiro deixou de pagar ao Banco Itaú a partir da décima parcela (em 27 de dezembro de 2012), motivo pelo qual a instituição financeira acionou-a na Justiça expondo a dívida de 3.307.540,90 (com os juros) e cobrando a importância de R$ 4,421.124,60 (mais de R$ 4,4 milhões, portanto). A CBB aparece no processo com o termo "Confissão de Dívida", ou seja, reconhece a dívida motivada pela não quitação dos compromissos.
a) A Confederação Brasileira se comprometeu a pagar uma entrada de R$ 127.500,00 em 9 de julho de 2013.
b) E mais 60 parcelas de 67.982,39 a partir de 9 de agosto de 2013 (até 9 de julho de 2018 – ou seja, meses depois do final do segundo e último mandato do presidente Carlos Nunes, que termina em março/abril de 2017). Caso esta data não seja cumprida, o valor de cada parcela aumenta para R$ 71.560,41.
O valor final, caso a CBB honre cada uma de suas parcelas nas datas acordadas e com a entrada de mais de R$ 127 mil, ficaria então em R$ 4.206.443,40, mais de R$ 1,2mi (ou 39%) do que o valor inicial do empréstimo (de R$ 3 milhões).
Procurado por este blog, o Itaú confirmou o acordo, mas não quis entrar no detalhe se a CBB pagou as primeiras parcelas e a entrada de R$ 127 mil. A Confederação, por sua vez, não quis se pronunciar.
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