O segundo teste para a seleção brasileira de Zanon - desta vez contra o Washington
Fábio Balassiano
15/05/2013 11h19
No primeiro jogo, contra o forte Atlanta Dream na segunda-feira (o time chegou a duas finais da WNBA nas últimas três temporadas), a dificuldade esperada para um time jovem, em formação, sem entrosamento e inexperiente. O Brasil perdeu de 97-47, mas isso não pode (e não deve!) ser motivo para desespero e nem para mudanças de rumo (vídeo com os melhores momentos aqui, e fotos aqui).
Na partida, Clarissa (foto à direita) foi bem com 14 pontos e 7 rebotes (seis erros, e isso é uma constante em seu jogo, infelizmente – na Olimpíada ela teve média de três por jogo), Damiris (foto à esquerda) sofreu um bocado no começo mas saiu-se com 11 pontos e cinco rebotes. No todo, chama a atenção o baixo aproveitamento nos arremessos de quadra (20/60, ou 33,3%), o péssimo de longe (1/11) e o alto número de erros (23). Tudo isso é explicável pelos motivos que abrem este parágrafo, obviamente.
Como diria aquele personagem de TV, "não criemos pânico" neste momento. Zanon e a Confederação precisam de tranquilidade e serenidade para dar tempo de quadra e experiência para estas meninas evoluírem (tenho certeza que se elas jogassem dez amistosos seguidos contra times da WNBA ou Europa se desenvolveriam absurdamente rápido). É um processo demorado, difícil, requer paciência e uma linha de ação bem definida. Que hoje as meninas que jogaram menos (Ariani, Cacá e Tainá) tenham mais chance de entrar e que a seleção brasileira jogue bem como foi em boa parte do primeiro tempo de segunda-feira. O resultado é o menos importante (que TODOS tenham isso em mente), mas o adversário de hoje é menos forte que o de dois dias atrás.
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