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Presidente da LNB, Kouros poderia ser a terceira via na eleição de 2013 da Confederação

Fábio Balassiano

27/08/2012 00h39

Quem acompanha este espaço tem lido as notícias que tenho colocado sobre o (fisiológico) jogo de poder que acontece no basquete brasileiro. Manobras baixas, mesquinhas, levianas até, que nunca colocam o basquete em primeiro lugar – como deveria ser, e é, em qualquer lugar sério do mundo (alguns podem argumentar, com razão até, que o basquete não é sério, e eu não poderei discordar).

Coloquei aqui ontem a última delas, a birra da Federação Paulista contra a Liga Nacional de Basquete por causa do Campeonato Sub-22 organizado (e organizado muito bem na medida do possível e levando em conta o ineditismo da coisa) pela LNB, e conversando com amigos chegamos ontem a triste constatação: com Grego ou Carlos Nunes (os dois candidatos da eleição de 2013 – na foto) na presidência da Confederação Brasileira, absolutamente nada mudará.

E aí acabamos (as pessoas com quem conversei e eu) tentando chegar a algum nome que conseguiria mudar o (triste) panorama em que se encontra o basquete brasileiro atualmente. E depois de longo debate (tome SMS, Whatsapp e ligações – ai minha conta de celular de setembro…) surgiu o nome de Kouros Monadjemi (foto à direita), presidente da Liga Nacional de Basquete desde a sua fundação há quatro anos (ele foi o grande responsável por unir os clubes e colocá-los todos na mesma página).

Kouros foi presidente do Minas Tênis Clube (clube formador e desenvolvedor de atletas – algo que o basquete precisa resgatar urgentemente) e atualmente dirige muito bem a LNB, que, se ainda tem falhas, trouxe seriedade, dignidade e traços de modernidade a um campeonato que, nas mãos da Confederação Brasileira, só passava mico nos últimos anos. Se isso tudo não bastasse, ele tem o respeito dos atletas, ótimo trânsito nas entidades sul-americanas e relacionamento bem estreito com clubes e dirigentes.

Não vejo outro nome capaz de minimamente mudar o panorama sombrio em que se encontra o basquete brasileiro atualmente. O presidente da LNB seria capaz de colocar todos na mesma mesa para debater o basquete (como já fez inclusive em um café da manhã com jornalistas que cobrem o NBB, diga-se), certamente traria pessoas capazes e competentes em termos de gestão (imagino Magic Paula como uma espécie de diretora-executiva, Marcelo Vido como diretor de marketing, Maria Helena Cardoso como consultora-técnica no feminino e acho que seria sensacional) e, pelo que conheço dele, tentaria acabar com as trincheiras altamente fisiológicas que há no basquete atualmente (se quiserem ler esta última parte como Federações, fiquem à vontade).

Com Carlos Nunes ou Grego o basquete não vai pra frente, eu tenho absoluta certeza disso – e acho que nem preciso elencar aqui os 568 motivos para a minha conclusão. São pessoas que não possuem um mínimo senso de gestão, planejamento e organização administrativa. Kouros poderia ser a terceira via que a modalidade tanto precisa.

Concordam comigo? Comentem na caixinha!

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