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Para não repetir vexame de 2008, seleção feminina confia na força coletiva - estreia é hoje!

Fábio Balassiano

28/07/2012 00h10

Chegou a hora. Neste sábado, às 16h, a seleção brasileira feminina de Luiz Cláudio Tarallo estreia nas Olimpíadas de Londres. Faz, contra a França, um adversário duríssimo, um jogo decisivo, chave, fundamental para as pretensões da equipe como venho dizendo aqui desde que o sorteio apontou as chaves dos Jogos.

Caso vença, o Brasil encaminha a sua classificação e passa a sonhar em chegar às semifinais da competição para apagar de vez a décima-primeira colocação de Pequim-2008 (a pior da história do basquete feminino nacional – em 1992, o time de Paula e Hortência foi sétimo, mas apenas oito disputavam, é bom registrar). Derrota e as chances caem assustadoramente.

E para ir bem nas Olimpíadas Tarallo confia no jogo coletivo de sua equipe. Sem Iziane, chutadora incontrolável e defensora hesitante, o treinador certamente rodará mais o elenco (os minutos poderão ser melhor distribuídos nas alas sem o temor de cara feia), dando mais fôlego às atletas e possibilidade de maior pressão na marcação.

Além disso, é essencial que Érika e Adrianinha, as duas mais experientes de um grupo tecnicamente instável e não mais do que regular, chamem a responsabilidade e ajudem a decidir nos momentos críticos. É fácil falar/escrever, eu sei, mas torço sinceramente para que a responsabilidade não recaia nos ombros de jovens como Clarissa e Damiris, ainda em formação e estreando em torneios de Classe A com a camisa da seleção brasileira feminina.

Para vencer as europeias hoje, a chave é parar Sandrine Gruda, ala-pivô bem conhecida de Érika, melhor atleta da seleção brasileira. Ela costuma não só carregar as francesas em pontuação, mas principalmente no jogo de passes quando a marcação nela dobra. Rotações perfeitas e Érika longe das faltas serão fundamentais logo mais.

Em cinco estreias olímpicas, o Brasil venceu quatro e perdeu justamente a de 2008 contra a Coreia do Sul (68-62). Já venceu Itália (1992), Canadá (1996), Eslováquia (2000) e Japão (2004). Que Paula, Hortência (jogadora), Janeth, Marta, Alessandra e as demais meninas que marcaram a história do basquete deste país inspirem Adrianinha, Érika, Damiris e companhia a partir deste sábado. O basquete feminino brasileiro merece.

Eu confio em uma vitória hoje e em uma campanha digna da seleção de Luiz Cláudio Tarallo. E você, está confiante pra hoje e para o torneio olímpico? Comente na caixinha!

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