Os 30 da NBA: Repaginado, Dallas tenta dar fim digno à carreira de Nowitzki
Aos 38 anos, a carreira de Dirk Nowitzki se encaminha para o final. Sem os contemporâneos Kobe Bryant, Tim Duncan e Kevin Garnett, o alemão, que entra em seu penúltimo ano de contrato, já disse que se sente um pouco sozinho, um pouco perdido no meio de tantos garotos tão novos.
Com quase duas décadas de serviços prestados, aparentemente o Dallas Mavs sentiu que "a água bateu no pescoço" e agiu. Contratou muita gente para cercar o camisa 41, dando a ele um fim digno de sua brilhante vida profissional. A dúvida é: será que os talentos que vieram são suficientes para o time ganhar uma série de playoff pela primeira vez depois de 5 longos campeonatos?
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No pacotão de reforços chegaram do Warriors Andrew Bogut e Harrison Barnes (este com salário de quase US$ 100 milhões em quatro anos – na foto), Seth Curry, o irmão de Steph que não teve muito espaço no Sacramento Kings na temporada passada, o calouro argentino Nicolas Brusssino e outro punhado de atletas novatos sem expressão. Gosto das adições de Bogut, que será uma espécie de Tyson Chandler com um passe melhor e mobilidade menor, e de Barnes, que acabou muito mal o campeonato passado mas será muito útil na defesa do Dallas e sobretudo no desafogo ofensivo para pontuar no perímetro e em tiros longos.
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Há, porém, duas incógnitas no perímetro do Dallas. Se nas posições três, quatro e cinco o time está bem resolvido com Barnes, Nowitzki e Bogut, na armação é preciso desvendar Deron Williams. Aos 32 anos e entrando em seu último ano de contrato, o camisa 8 não foi mal na temporada passada com mais de 14 pontos e 5 assistências, mas está longe de ser o jogador inventivo, "agitado" e intenso de anos atrás. Com um punhado de lesões recentes, D-Will ainda é ótimo, mas não conseguiu, desde 2012/2013, reencontrar seu basquete excepcional.
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Outro nome que preocupa é o de Wes Matthews. Contratado junto ao Portland na temporada passada, o ala chegou ao Texas gerando muita expectativa em torcedores e dirigentes do Mavs. Por mais bizarro que seja, ele teve seus piores aproveitamentos da carreira em arremessos de quadra (38%) e em bolas de três pontos (36%). Não é exatamente para um cara que faz 12 pontos por jogo que o Dallas decidiu pagar US$ 17 milhões por ano, certo? E US$ 17 mi antes do aumento do teto salarial. Matthews sabe que precisará subir o nível urgentemente desde o jogo 1 se quiser mostrar que pode, sim, ser um atleta de elite na NBA.
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Não dá pra dizer que Dirk Nowitzki terá a chance de repetir o gesto de 2011, quando foi campeão e MVP das finais. Isso não deve mesmo acontecer.
Mas o elenco do Dallas, em que pese a ausência de nomes mais fortes e de profundidade no banco de reservas para dar sustentação a um quinteto titular que tem quatro atletas com 29+ anos, é bom e tem tudo para retornar aos playoffs. Não se sabe como será no mata-mata, mas que o Mavs está tentando dar um final digno à carreira de Dirk Nowitzki, isso está.
Campanha em 2015/2016: 42-40
Projeção para 2016/2017: Briga por Playoff (entre 42 e 47 vitórias).
Olho em: Harrison Barnes
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