Os 30 da NBA: Memphis busca se reencontrar após temporada repleta de lesões
A temporada 2015/2016 do Memphis Grizzlies foi uma insanidade. O time viu todos os seus titulares se lesionarem do meio para o final da fase regular, teve que contratar um punhado de jogadores da D-League para chegar ao final do certame e acabou caindo sem a menor surpresa para o Spurs por 4-0.
Semanas depois o técnico David Joerger apareceu (pela terceira vez seguida segundo a imprensa norte-americana) querendo ouvir propostas do mercado e dessa vez a diretoria do Memphis deixou. Joerger se foi e chegou David Fizdale, assistente-técnico do Miami nas últimas 8 temporadas e dono de ótimo relacionamento no vestiário.
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Com Fizdale o Memphis deve continuar a jogar o basquete da contracultura da NBA atual (pesado, recheado de arremessos perto da cesta e poucos de fora, e com uma defesa surreal de forte), mas o ataque deve ganhar contornos mais criativo que o dos últimos campeonatos com Fizdale.
Para a sorte do novo técnico a franquia abriu o cofre nas férias para manter Mike Conley e Marc Gasol, duas de suas principais estrelas no ataque e na defesa, no mínimo por mais três temporadas (Conley fica até 2021; Gasol tem a opção de sair em 2019) e foi ousada demais para pagar US$ 100 milhões por quatro anos para Chandler Parsons assumir a ala e ser, enfim, uma opção de chute confiável de três pontos, algo que o time não vê há algum tempo.
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No mais, continua por lá o núcleo que conta com Zach Randolph, Tony Allen e Vince Carter. Os três veteranos (34, 34 e 39 anos) entram em seus últimos anos de contrato (Carter, dizem lá nos EUA, no último ano de sua carreira inclusive) e devem dar sustentação para Conley e Gasol assumirem definitivamente o protagonismo da equipe que escolheu o promissor armador Wade Baldwin e o ala-pivô Deyonta Davis no Draft deste ano.
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Baldwin (foto ao lado) tem tudo para ser uma ótima opção para revezar com Conley na armação. Davis e Brandan Wright terão tempo para desempenhar bem seus papeis no garrafão. Mas a verdade é que no Memphis a força vem mesmo do quinteto titular, um dos mais fortes e um dos que mais forçam ajustes nos rivais da NBA. Conley, Allen, Parsons, Randolph e Gasol, se saudáveis, incomodam a muita gente.
É com esse time titular pesado que o Memphis pretende se reencontrar na NBA com a velha fórmula de força no ataque e pressão na defesa de sempre. Com o técnico David Fizdale a tendência é que o ataque dê uma pequena arejada, mas pro Grizzlies ir bem uma boa dose de sorte para as lesões ficarem longe da equipe é mais do fundamental.
Campanha em 2015/2016: 42-40
Projeção para 2016/2017: Vai pro Playoff (entre 46 e 50 vitórias).
Olho em: Mike Conley
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