Os 30 da NBA: Recheado de armadores, Utah tenta retornar ao playoff
George Hill (foto). Dante Exum. Raulzinho. Shelvin Mack. Marcus Paige. Se tem uma posição que o Utah Jazz não pode dizer que está pouco recheada para a próxima temporada da NBA esta é a de armador. São cinco disponíveis para o técnico Quin Snyder fazer todo tipo de experimento (de titular a reserva, passando pela possibilidade de usar dois juntos em formações "menores" etc.) na busca para retornar ao playoff, algo que não acontece desde 2012. Ano passado a franquia de Salt Lake City passou perto, mas na última semana da fase regular perdeu a tração e a vaga para o Houston Rockets.
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Trocado pelo Pick do Draft de 2016, Hill será o titular e na verdade a "resposta" da diretoria de que quer brigar por playoff já, com Exum, voltando de grave lesão no joelho, sendo o segundo armador e Raulzinho e Mack brigando pelos minutos restantes da rotação (a situação do brasileiro será analisada longamente depois aliás). Formarão o quinteto inicial o ótimo Gordon Hayward, o recém-chegado Joe Johnson ou Rodney Hood (14,5 pontos de média no certame passado), Derrick Favors e Rudy Gobert. É uma boa combinação. Tem potencial físico, pontuação perto e longe da cesta, experiência e mais de um atleta criando seu próprio arremesso.
Talvez falte, apenas, O cara, alguém que seja o motor da franquia em momentos difíceis. O Utah tem tentado fazer isso com Hayward. As médias dele em 2015/2016 (19,7 pontos, 5 rebotes e 3,7 assistências) são ótimas, mas na frieza dos números o time só cresceu duas vitórias em relação ao campeonato anterior com o camisa 20 no comando – e o objetivo final de ir ao mata-mata não foi alcançado. Talvez com a ajuda de Joe Johnson e George Hill, dois caras mais cascudos, o ala de Butler exploda de vez.
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Se no perímetro as opções são imensas, com Alec Burks e Joe Ingles sendo outras alternativas para arremessos de longe, tenho preocupação em relação ao garrafão. Favors e Gobert (foto) formam de fato uma boa dupla titular, com o francês precisando desenvolver um pouco mais o seu jogo para se tornar uma arma efetiva no ataque. As peças de reposição, porém, causam um pouco de apreensão e vão ter que trabalhar muito bem para não deixar o ritmo cair. Trey Lyles vai para seu segundo ano no time e fez boa Liga de Verão recentemente. Boris Diaw chegou, mas ninguém nunca sabe como ele estará – fisicamente, tecnicamente e mentalmente. Caso jogue o que realmente sabe, e sabe muito, o Utah ganha uma ótima arma.
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Perto da classificação em 2015/2016, o Utah poderia ter esperado mais um ano com sua escolha de Draft para ver o que seria do desenvolvimento de seus jovens. Aparentemente não é isso que a franquia quer. A luta é por agora, é por chegar com o elenco montado nos playoffs em 2017. Para isso chegaram atletas experientes como Hill e Johnson. A esperança de todos por lá é que o trio formado por eles e Hayward esteja pronto para começar bem a temporada e recolocar a equipe no mata-mata.
Campanha em 2015/2016: 40-42
Projeção para 2016/2017: Briga por Playoff (entre 40 e 45 vitórias).
Olho em: Gordon Hayward
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