Seleções brasileiras estreiam na Paralimpíada sonhando com inédita medalha
Depois da belíssima Cerimônia de Abertura das Paralimpíadas ontem no Maracanã, hoje é dia de trabalho para as seleções brasileiras que buscam a inédita medalha nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro. Os dois times estreiam nesta quinta-feira na competição e têm missões bem difíceis.
A estreia masculina nas Paralimpíadas foi em Heidelberg (Alemanha) em 1972, e a da feminina, em Atlanta (EUA), 1996. Em Londres 2012, rapazes não participaram. Meninas chegaram no nono lugar.
Para quem vai acompanhar pela primeira vez (como eu), uma explicação importante. Cada atleta é classificado de acordo com o seu comprometimento físico-motor e a escala obedece aos números 1, 2, 3, 4 e 4,5. Com objetivo de facilitar a classificação e a participação de atletas que apresentam qualidades de mais de uma classe distinta (os chamados casos limítrofes) foram criadas quatro classes intermediárias: 1,5, 2,5 e 3,5. Vale a regra de que, quanto maior a deficiência, menor a classe. A mágica da coisa é que o número máximo de pontuação em quadra não pode ultrapassar 14 (ou seja, os técnicos precisam ter um controle absurdo do elenco – e destas pontuações).
Quem abre os trabalhos brasileiros é o time feminino comandado por Martoni Sampaio. Às 12h15, as meninas medem forças com a Argentina na Arena Carioca I. Vale lembrar que o Brasil está no Grupo A com hermanas, a atual campeã olímpica Alemanha (sexta-feira, 15h15), Grã-Bretanha (11/09, 21h45) e Canadá (12/09, 11h45). O Grupo B é formado pelas seleções dos Estados Unidos, Holanda (bronze olímpica em 2012), França, China e Argélia. Detalhe interessante: a Austrália, prata em Londres, quatro anos atrás, sequer se classificou e não estará no Rio de Janeiro.
Um pouco mais tarde, às 15h15 na Arena Olímpica (a HSBC Arena para quem é do Rio de Janeiro…), a seleção masculina tem uma pedreira logo de cara. Faz a sua estreia contra os EUA, medalha de bronze em Londres-2012 e quarto lugar em Pequim-2008. "Estar nesta atmosfera, próximo ao palco dos Jogos Paralímpicos, é diferente", afirma o técnico Tiago Frank (foto), comentando também sobre a aclimatação ao ginásio: "Procuramos otimizar os espaços para que os atletas se encontrem bem no local. Facilita muito conhecer o piso, se acostumar com o tipo de piso e de bola. É importante ter este espaço inicial em preparação para o jogo com os Estados Unidos".
O Brasil, na chave B, ainda enfrenta Argélia (09/09, 21h), Grã-Bretanha (10/09, 21h30), Irã (11/09, 15h15) e Alemanha (12/09, 21h45). O Grupo A conta com Espanha, Austrália, Canadá, Turquia, Holanda e Japão.
Tanto no masculino quanto no feminino os quatro melhores de cada chave avançam para as quartas-de-final. Aqui está a tabela completa dos Jogos Paralímpicos e vale dizer que ainda há muitos ingressos para o basquete paralímpico. Aqui o site oficial. Toda sorte aos atletas brasileiros a partir de hoje. Eles merecem todo apoio e sucesso.
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