As lições de vida da emocionante Cerimônia de Abertura da Paralimpíada

Acabo de chegar do Maracanã, onde acompanhei a Cerimônia de Abertura dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro. Dá pra falar um monte de coisas da festa, muito bonita, organizada, com música ótima, animada, pra cima e emocionante. Quero me debruçar sobretudo neste último adjetivo aí – emocionante.

Foi fácil se emocionar com tantos momentos de exaltação a superação dessa galera que quase sempre é olhada de esguelha aqui e no mundo. E uma galera que quase sempre sorri, feliz, pronta pra encarar a vida.

Como não aplaudir a ex-atleta Márcia Malsar, que, em um tablado molhado devido a chuva, caiu enquanto carregava a tocha, se levantou, pegou a tocha de novo, sorriu e seguiu o caminho? Mais metáfora da vida impossível, não?

Para quem vive mais reclamando do que aproveitando (eu?), é uma ótima lição e uma "sugestão" diferente de como encarar o mundo de maneira mais leve, menos ranzinza e mais igualitária. O que vi hoje na Cerimônia de Abertura da Paralimpíada foram exemplos de como todos deveríamos ver o mundo e encarar o dia a dia.

Amanhã o blog começa a cobrir a Paralimpíada. Os atletas merecem apoio, aplausos, sorrisos, torcida efusiva e eu espero que vocês prestigiem não só o conteúdo deste espaço (olho nas redes sociais, hein…), mas, para quem puder, também as competições – vendo pela TV e/ou nos estádios.

Como disse Philip Craven, Presidente do Comitê Paralímpico Internacional, em seu discurso de abertura, estes atletas vão mudar a nossa forma de ver o mundo. Eu acredito fortemente nisso.

Muito obrigado à Petrobras pelo convite. Foi tudo muito emocionante.