Brasília tenta manter bom momento do NBB na Liga Sul-Americana
Segundo maior campeão do NBB com três títulos, Brasília começou muitíssimo bem a temporada após ser eliminado por Limeira nas quartas-de-final do NBB em 2014/2015.
Venceu duas de suas três primeiras partidas na Liga Sul-Americana e, mesmo fora de casa, os dois primeiros jogos no NBB (Caxias do Sul e Pinheiros na última sexta-feira). A partir de hoje o desafio será ainda maior. No Uruguai, os brasilienses enfrentarão os argentinos do Obras Sanitárias (nesta terça-feira), os locais do Malvin (quarta-feira) e o Quilmes, de Mar del Plata, na quinta-feira.
O bom início pode ser entendido pela montagem do elenco. Com boa capacidade para investir, Brasília manteve a base da temporada passada e teve fôlego para trazer Pilar (ala), Deryk Ramos (armador), Jefferson Campos (armador) e Coimbra (pivô). Com isso, o grupo que já tinha Giovannoni, Cipolini, Fúlvio (17 assistências na estreia do NBB, um número impressionante!), Arthur e Ronald ficou ainda mais forte, contando com duas boas opções para cada posição e perfis complementares em espaços parecidos da quadra.
Dois outros bons motivos explicam a animação inicial de Brasília. O primeiro é Guilherme Giovannoni. Muito bem em termos físicos, ele somou 44 pontos nos dois jogos iniciais do NBB e média de 23 na primeira fase da Sul-Americana. Com técnica acima da média para o basquete interno, o camisa 12 volta a se destacar nesta temporada (e esta temporada é anterior às Olimpíadas, o que pode ser ótimo para ele realizar o sonho de atuar no Rio-2016).
Outro bom nome a ser notado é do pivô Ronald. Ele se encaixa naquilo que falei na semana passada por aqui, aliás. Jovem (23 anos) que é muito pouco utilizado por aqui há anos (que desperdício, hein…), aparentemente ele agora tem a confiança da comissão técnica de Brasília para desempenhar bem o seu papel. Foram 30 pontos e 11 rebotes (somados) nas duas primeiras rodadas do NBB e uma presença bem incrível no garrafão nos 54 minutos em que esteve em quadra contra Caxias do Sul e Pinheiros. Com potencial físico descomunal para os padrões brasileiros, Ronald pode ser justamente a peça (física) que faltava para Brasília decolar nos últimos anos.
Por isso os jogos a partir de hoje na Liga Sul-Americana serão ótimos desafios para o time dirigido por José Carlos Vidal (de volta ao comando técnico desde a temporada passada, quando reassumiu a função). Vale a pena ficar de olho nos brasilienses. O elenco é forte, o grupo é experiente e a antiga desorganização parece ter sido trocada por um pouco mais de consciência no ataque e de intensidade na defesa.
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