Nas mãos de Érika, o sucesso do Brasil no Mundial da Turquia
Com elenco pra lá de renovado (são nove estreantes, como você viu aqui ontem e anteontem), o Brasil estreia amanhã no Mundial da Turquia contra a República Tcheca (Sportv exibe a partir das 15h15) e sabe que para ter sucesso na competição precisará contar mais do que nunca com as atuações geniais de Érika de Souza.
Melhor pivô do mundo na atualidade, a carioca de 32 anos completará 100 jogos pela seleção brasileira justamente contra as tchecas. E para o Brasil vencer as europeias na largada da competição e evitar problemas maiores contra espanholas e japonesas (veja mais aqui), é imperativo que Érika seja acionada desde o início da partida.
Cestinha geral das Olimpíadas de 2012 e entre as cinco melhores da Copa América de 2011 e do Mundial de 2010 (em todas com 16 pontos de média), Érika sabe que, ao contrário do seu time na WNBA, o Atlanta Dream, a responsabilidade por guiar a equipe nacional em quadra é praticamente toda sua a partir de amanhã. Principalmente com pontos em momentos decisivos (algo que ela acaba por dividir no Dream com Angel McCoughtry).
Apenas Adrianinha tem mais de 29 anos, mas a armadora, craque de bola, está fazendo a passagem de bastão para Tainá e Débora. Érika, não. Érika está no auge técnico, físico e com a auto-estima lá em cima. O garrafão, aliás, é a grande força da seleção brasileira feminina (estarão por lá, ainda, Damiris, Nádia e Clarissa), e eu sinceramente espero que a grande orientação de Zanon é que as gigantes de seu elenco sejam acionadas desde o começo.
O Brasil está no A, com sede em Ancara, e enfrenta (pela ordem) República Tcheca (na estreia em 27/09), Espanha (28/09) e Japão (30/09) . Os três primeiros de cada chave avançam às oitavas-de-final, com os líderes dos grupos "folgando" na fase inicial do mata-mata e só jogando mesmo nas quartas-de-final. Caso fique entre segundo e terceiro na fase de classificação, o Brasil enfrentará quem vier da chave B (Canadá, Moçambique, França ou Turquia). Ou seja: adversários duríssimos. O regulamento completo você encontra aqui.
Pelas mãos de Érika passa uma boa campanha da seleção brasileira feminina a partir de amanhã. O que eu sinceramente espero? Que o time de Zanon jogue bem, que vença ao menos um jogo neste grupo para avançar de fase e que tenha capacidade de vencer a partida das oitavas-de-final, posicionando-se assim entre os oito melhores do torneio. Este é um cenário realista e bem palpável para o jovem elenco que foi à Turquia (e um jovem time que não teve uma preparação acima da média, é bom que se diga). Mais que isso é lucro total (e otimismo demais também).
Está confiante para o Mundial Feminino que começa amanhã na Turquia? Até que fase você acha que o Brasil irá? Comente!
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