Zanon mantém coerência em convocação para amistosos da seleção feminina
Foi dada a largada para a preparação da seleção brasileira feminina adulta que irá disputar o Mundial (ou Copa do Mundo, como queiram) da Turquia entre 27 de setembro e 5 de outubro. Na tarde de ontem a Confederação Brasileira anunciou em seu site as 12 meninas convocadas pelo técnico Zanon para os três amistosos no (e contra o) Canadá entre 26 e 28 de junho. Elas se apresentam no dia 19, em São José dos Campos.
A lista está aqui , e obviamente não é a definitiva para o Mundial, visto que não há os nomes da WNBA (Érika, Nádia e Damiris) e o de algumas jogadoras experientes que o treinador poderá vir a contar na competição (tal qual fez na Copa América com Karla, Chuca e Adrianinha).
O melhor de tudo na lista de Zanon é que o técnico mantém a coerência e a filosofia de tentar a todo custo renovar o selecionado nacional (pontos, pontos e mais pontos para ele por esta iniciativa).
Chamam a atenção (positivamente) a inclusão de duas novidades: Bianca, pivô de Santo André (19 anos, 1,91m) e Carina, armadora que jogou a última LBF por São José (22 anos, 1,72m). É mais uma mostra que o técnico está disposto a olhar, e a dar chance, para TODAS as jovens de potencial no país (como foi feito ano passado com Maria Carolina, por exemplo).
Pode-se contestar um ou outro nome na lista, pode-se questionar uma ou outra ausência (como a de Izabela Sangalli, por exemplo), pode-se, até, pensar em uma lista mais abrangente para um primeiro período de treinamento (de menos de uma semana), mas a idéia, a essência e o planejamento inicial decantados por Zanon estão lá. Quanto a isso, só elogios.
Vamos aguardar os próximos movimentos de Zanon, mas está claro para todo mundo que a renovação tão necessária e pedida por quem acompanha o basquete feminino vai mesmo continuar até a Olimpíada no Rio de Janeiro (independente de ter um Mundial no meio), o que, insisto, é fundamental para a volta aos melhores dias do país nas competições de primeiro nível.
É uma tacada que certamente traz pedras e problemas no caminho, mas lá na frente sem dúvida trará benefícios não só a seleção feminina, mas também à modalidade, que verá o número de atletas de bom nível aumentar, tornando o produto para as competições internas mais atrativo.
Que Zanon, portanto, continue assim.
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