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Bala na Cesta

Correspondente BNC: Um pouco sobre o sucesso do Basquete Cearense fora de quadra

Fábio Balassiano

09/01/2013 08h10

Por Thiago Carvalho, direto de Fortaleza (CE)

A Associação de Basquete Cearense, ou simplesmente Basquete Cearense, como é mais conhecido no NBB, vem fazendo seus primeiros jogos como mandante no Ginásio Poliesportivo da Unifor (Universidade de Fortaleza) porque o Paulo Sarasate, que tem capacidade para até 10 mil pessoas, está em reforma.

É lá que o time de Alberto Bial, que venceu o Palmeiras por 86-81 na última terça-feira e agora tem 6-4 (leia mais aqui), enfrentará o Paulistano no primeiro jogo do NBB no Nordeste nesta quinta-feira.  E vale a pena contar um pouco de como funcionam as coisas fora de quadra por aqui. Alguns pontos:

1) Para poder sediar jogos da NBB da melhor maneira possível, o Ginásio da Unifor colocou uma arquibancada móvel fazendo com que o público possa chegar até a duas mil. Normalmente, porém, temos uma média de 1.800 torcedores – até por motivos óbvios de segurança. Em dias de jogos, a organização disponibiliza dois banheiros químicos para o público (há outros 2 localizados logo na entrada principal e que são próprios da estrutura da faculdade). A venda de alimentos e bebidas se dá através de vendedores ambulantes, que vendem refrigerante, energético, água, pipoca e outras guloseimas mais.

2) Atrás de umas cestas localiza-se a área destinada para a imprensa e um pouco mais atrás há um banner próprio para entrevistas com o pessoal da TV. Além disso, há uma sala multifuncional e mais vestiários destinados para cada equipe e comissão de arbitragem. No primeiro jogo em casa, familiares e amigos dos jogadores ficaram numa área exclusiva da arquibancada. A partir da segunda partida eles foram realocados para o lugar de convidados, que fica já no piso da quadra. Esta também é destinada para pessoas com algum tipo de deficiênica ou locomoção.

3) O clube decidiu não vender ingressos, mas sim distribuir gratuitamente em troca de 1kg de alimento por causa do número baixo de lugares no ginásio (evitando, assim, confusão com cambistas ou outros problemas). Quando os jogos ocorrerem no Paulo Sarasate (previsão é para este mês de janeiro mesmo) os ingressos serão cobrados (ainda não há valor definido).

Por se tratar de um clube novo numa cidade nova, que não estava acostumada com tudo isso, é sempre bom lembrar, certos probleminhas são normais, mas estou otimista com relação a melhorias no geral e a tendência é só crescer em todos os aspectos – time, torcida, retorno de mídia e ainda público no ginásio.

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