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Bala na Cesta

Sobre troca no regulamento da Sul-Americana, Liga Nacional também se explica ao blog

Fábio Balassiano

08/11/2012 15h30

Ainda não teve fim a polêmica decisão sobre a alteração no regulamento (na canetada mesmo) da Liga Sul-Americana de Basquete (saiba mais aqui). Conforme colocado aqui ontem através de e-mail de Grego, presidente da ABASU, entidade que organiza o torneio, disse que a "a divisão dos clubes nas semifinais, agrupando brasileiros e argentinos separadamente, foi uma solicitação dos clubes participantes através dos Presidentes das ligas locais". Fui ouvir o pessoal da Liga Nacional de Basquete do Brasil e tive o seguinte:

"A ABASU realmente consultou ambas as Ligas (Brasileira e Argentina) em relação a divisão dos grupos e os presidentes concordaram com essa posição por entenderem que a logística seria facilitada. Quanto à alteração das datas para o uso do Nilson Nelson, há uma série de fatores que motivaram isso. O primeiro deles é poder realizar um quadrangular semifinal de uma Liga Sul-Americana, ainda mais com a presença do Flamengo, no maior ginásio da cidade. Não faria sentido fazer na ASCEB (Brasília). Segundo, a cidade de Brasília tem uma demanda maior de hotéis durante a semana. No final de semana, a oferta de leitos é grande e os preços são mais baixos, facilitando o custo do sediante", afirmou a LNB em nota a este blogueiro.

Sobre a questão da data e local, ontem no Twitter o Diretor de Esportes Olímpicos do Pinheiros, João Fernando Rossi, colocou o seguinte: "Após desistência de Brasília (para ser sede do quadrangular), fomos procurados oficialmente (pela ABASU) se tínhamos interesse em sediar etapa brasileira da Liga Sul-Americana. Confirmamos (que tínhamos interesse), mas RETIRAMOS oficialmente agora há pouco o interesse de sediar esta etapa. Estaremos no aguardo das datas futuras desta chave".

Ou seja: não há nem local e nem data para a perna brasileira da Liga Sul-Americana ocorra. Ah, e pra quem interessar possa, confesso a decepção com a decisão da Liga Nacional do Brasil. Há a questão financeira (viagens mais curtas, menos custos etc.), sem dúvida alguma, mas o simples fato de colocarem todos os clubes do mesmo país em uma chave é lamentável, vão me desculpar.

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