Seleção Feminina estreia hoje no Pan - o que esperar das meninas?
Começa hoje o Pan-Americano para o basquete brasileiro. A seleção feminina entra em quadra às 22h (Sportv e Record News têm os direitos) para enfrentar os EUA na estreia da competição, o adversário mais difícil do Grupo A. Na sexta-feira será a vez de Porto Rico (14h30) e no dia seguinte, a República Dominicana (14h30 também). Os dois melhores de cada chave avançam às semifinais.
E vale a pena ficar ligado no que o time do técnico Zanon (foto) apresentará no torneio. A preparação, a gente sabe, não foi das melhores (menos de dois meses de treino e nenhum amistoso de alto nível) e nas vésperas do Pan-Americano o Brasil perdeu dois amistosos contra times bem abaixo dos padrões do aceitável em Toronto mesmo. Para os EUA (84-65) e Cuba (67-58). Os resultados me preocuparam um pouco, embora a gente saiba que jogos-treino não devam servir de tanto parâmetro assim.
O que vai valer, mesmo, é verificar a evolução (principalmente nos fundamentos que têm sido tão sucateados por aqui nos últimos anos) desta seleção que muito em breve disputará o Pré-Olímpico no Canadá. E até onde a gente sabe vale mesmo uma vaga olímpica, já que a FIBA ainda não carimbou o passaporte do Brasil nos Jogos do Rio. O grupo de Zanon mistura as veteranas Kelly (mais aqui), Gilmara, Karina Jacob e Jaquelina às jovens Izabella Sangalli, Débora, Cacá, Tássia, Isabela Ramona, Tainá, Patrícia e Fabi Caetano. A gente sabe bem como times brasileiros sentem as estreias, e eu espero sinceramente que tenha havido algum trabalho psicológico razoável para as meninas desta vez.
Do outro lado da quadra não estará uma seleção norte-americana formada por jogadoras profissionais, mas sim por universitárias (mais aqui e aqui). A técnica Lisa Bluder (Iowa) tem em mãos sete atletas que já ganharam algum ouro com a camisa do país em competições de base, mas obviamente um elenco inexperiente em competições profissionais. Vale a pena ficar de olho bem aberto em Breanna Stewart (foto), de quem já valei três vezes neste espaço (aqui, aqui e aqui). Maior revelação do país nos últimos anos, Breanna tem 1,93m, completará 21 anos em agosto, já pode colocar o adesivo "craque" em seu currículo e tem evoluído absurdamente nos seus golpes ofensivos. Jogando como ala, ela dará trabalho ao Brasil na marcação (quem será capaz de deter uma atleta tão alta assim jogando fora do perímetro?) e deve ser uma das principais atletas deste Pan-Americano feminino.
Vamos ver o que o time de Zanon nos apresenta a partir de logo mais. Repetindo: será o duelo de uma seleção de universitárias dos Estados Unidos contra atletas profissionais do basquete brasileiro. Vencer os EUA nunca é fácil, e a partida de hoje serve, também, como um bom termômetro de como a seleção feminina está em termos técnicos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.