Dez técnicos pra ficar de olho no NBB que começa sábado – veja a lista!
Ontem você viu aqui a minha lista dos dez jogadores para ficar de olho no NBB que começa neste sábado. Hoje eu lanço abaixo uma com os dez técnicos para ficarmos atentos (repito: a ordem foi completamente aleatória!).
1- Lula Ferreira (à esquerda) – Lula começou na temporada passada uma brusca e necessária renovação no elenco de Franca, e no NBB6 que começa no sábado pode começar a colher alguns frutos. Com um grupo mais experiente (Paulão, Basden, Hayes, Figueroa, por exemplo) tem tudo para subir alguns degraus e quem sabe avançar fortemente nos playoffs. Seu trabalho por enquanto é bem bom.
2- Sergio Hernandez – Talvez seja o técnico com maior holofote nesta temporada do NBB. Excepcional treinador, o argentino, medalhista de bronze com a Argentina em 2008, chega a Brasília para colocar os tricampeões de novo em condição de ganhar o troféu do campeonato, mas principalmente para dar um mínimo de padrão de jogo ao time da capital federal. Para um time que conta com atletas experientes (Alex, Arthur, Nezinho e Giovannoni), e consequentemente "viciados" nos treinamentos e práticas de jogos daqui, não será nada fácil modificar alguns conceitos.
3- José Neto (foto à direita) – Atual campeão com o Flamengo, Neto foi muito bem na temporada passada, administrando a ausência de Marcelinho desde o começo e dando confiança para Marquinhos assumir totalmente a lacuna de liderançaa deixada pelo camisa 4. Agora as coisas são diferentes. Marcelinho está de volta, para jogar com Marquinhos, e a chegada do armador argentino Laprovitolla faz de um elenco que já era muito bom ainda mais forte. Caso tenha que lidar com salários atrasados (algo que está acontecendo este momento), terá que funcionar tanto dentro de quadra quanto fora de quadra com maestria.
4- Guerrinha – Um dos mais pressionados técnicos dessa edição do NBB. Bauru sempre traz bons times, mas até hoje nunca chegou à final do campeonato. Desta vez, além da manutenção da base formada por Larry Taylor, Ricardo Fischer e Gui Deodato, o treinador recebeu Lucas Tischer, Murilo, o argentino Barrios e o panamenho Ayarza, além da volta de Fernando Fischer (estava lesionado), e certamente será cobrado para brigar pelo título. Bauru tem um dos melhores e mais caros elencos do país, e Guerrinha terá que lidar com isso da melhor maneira possível nesta temporada.
5- Demétrius (foto à esquerda) – Outro que entra pressionado no NBB. Demétrius pegou um time completamente novo, e muito por isso não foi bem no Paulista, sendo eliminado antes mesmo da fase de playoff. Com um quinteto titular que conta com Hélio, Ramon, Jackson, Teichmann e Fiorotto, além de Dalla, Renato, Wagner, Deryk e Renan no banco de reservas, o treinador, que tampouco foi bem com a seleção brasileira Sub-19 no Mundial, terá que mostrar um desempenho muito bom nesta temporada para manter o viés de alta que conseguiu no começo de sua carreira, quando ganhou o Paulista logo em seu ano de estreia.
6- Gustavo de Conti – Um dos melhores treinadores da nova geração, Gustavo tem em mãos pela primeira vez um time capaz de fazê-lo disputar as primeiras colocações do NBB. Com Dawkins, Pilar, Holloway, Cesar, Mineiro e Pecos, o jovem técnico pode alçar vôos maiores que apenas se classificar aos playoffs, mas certamente será cobrado, interna e externamente, para que isso aconteça. Tem muito talento, é exigente e com personalidade forte para comandar um grupo mais cascudo. Vamos ver durante a temporada como serão os resultados em quadra.
7- Hélio Rubens (foto à direita) – Não é preciso escrever muito sobre Hélio Rubens, né. O cara é um mito do basquete brasileiro, levou Uberlândia ao vice-campeonato na temporada passada e para esta perdeu Robby Collum, um de seus cestinhas. Pode receber Rashard McCants, ex-jogador do Minnesota, na NBA, mas independente disso todo mundo sabe de seu talento à beira da quadra.
8- Cláudio Mortari – Outro veterano da lista, Mortari está longe de adotar um estilo de jogo, digamos, ortodoxo. Seu time pratica um basquete livre, solto, baseado em muitas bolas de três (não é raro que os tiros longos superem as bolas de dois pontos durante as partidas), mas tem seu mérito ao transformar o Pinheiros em um clube fortíssimo (campeão da Liga das Américas, Paulista e muito mais). Vem certamente como um dos favoritos no NBB e tem moral de sobra no clube e com um elenco que conta com Shamell, Joe Smith, Paulinho, Rafael Mineiro, Tavernari, entre outros.
9- Paco Garcia – O espanhol de Mogi mostrou bom trabalho ano passado, e nesta temporada recebeu bons reforços (Jefferson Campos e Marcus Toledo, principalmente). Tem tentado fazer um basquete mais calmo, menos rápido e até que tem tido sucesso em sua passagem por aqui. Parece-me um cara bem exigente, bem focado e com ideias bem claras sobre o que se passa no basquete mundial. Mogi tem tradição, certamente brigará por playoff e Paco tem papel fundamental por transformar o time em uma das equipes fortes do NBB.
10- Régis Marrelli – Um dos únicos técnicos (ao lado de Guerrinha) a participar de todas as edições com o mesmo time, Régis entra no NBB sem seu principal armador (Fúlvio, com lesão no joelho, está fora da competição) e seu pivô (Murilo), mas com Caio Torres, Quessada (para substituir Fúlvio), Jerônimo e Alex. Não sei se os joseenses têm força para chegar à final ou semifinal (o que conseguiram nas duas últimas temporadas), e será interessante verificar como será o trabalho de Régis neste sentido.
Queria, sinceramente, incluir Leo Costa (Macaé) e João Batista (Vila Velha/Espírito Santo), técnicos estreantes e que parecem ter muito valor (João foi assistente no Flamengo por anos e é um cara bem estudioso), mas acabou não dando. Concorda com minha lista e análises? Comente!
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