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Com renovação de Green, a raríssima chance do Warriors permanecer no topo por uma década

Fábio Balassiano

05/08/2019 05h36

Não são muitos os times que ficam no topo na NBA por uma década seguida. O Boston (décadas de 60 e 80), o Lakers (década de 80) e o Spurs de Gregg Popovich são os casos mais lembrados. Equipes históricas, daquelas que todos se lembrarão em um século. O Golden State Warriors, desde já um dos melhores times de todos os tempos, tem tudo pra entrar nesse mesmo hall com a recente renovação de Draymond Green por mais quatro anos.

Disputando playoff com o núcleo formado por Steph Curry, Klay Thompson e Draymond Green desde 2013, o Warriors tem três títulos e cinco finais nos últimos cinco anos. Graças a Kevin Durant, claro, que nos três mais recentes campeonatos trouxe seu talento para Oakland.

Sem ele, que se foi para o Brooklyn, existia a chance de as peças começarem a se descolar, mas não foi isso que aconteceu sobretudo a esta base de caras que chegaram "crus" à NBA e foram crescendo juntos, ganhando espaço, experiência, jogos e séries de playoff. Eles fizeram o Golden State ser o que é hoje e decidiram ficar mais tempo juntos. Principalmente Klay e Green, que poderiam sair da equipe neste e no próximo verões americanos, respectivamente.

Curry tem contrato até 2021/2022. Klay, até 2023/2024. Green, agora, também até 2024. Recém-chegado, o também All-Star D'Angelo Russel tem vínculo até 2022/2023. Isso faz com que, claro, a folha salarial do Warriors fique comprometida com eles, restando pouco espaço para a contratação de jogadores de composição de elenco e peças do banco, mas se na NBA ganha quem tem mais estrela, o Warriors fez o caminho certinho.

É óbvio que o Warriors conseguiu até certo ponto uma pechincha ao renovar com Green por menos de US$ 30 milhões em cada um dos próximos quatro anos, mas um ponto importante e que pesou bastante para que o ala-pivô, o líder emocional do Golden State nos últimos anos, ficasse na franquia é o fato de prestes a chegar aos 30 anos ele não quis pagar pra ver o que o mercado lhe ofereceria em 2020, quando seria agente-livre. O GSW foi rápido, manteve a relação estável com o camisa 23 e agora dá outro recado à NBA – a dinastia não acabou.

Ótimo para os torcedores, que a partir da próxima temporada em São Francisco, em novo ginásio e novo solo, terão um time competitivo para torcer por muito tempo. E com grande chance de esse núcleo aí chegar longe em playoff no mínimo até 2023, ficando exatamente uma década no topo de uma das ligas mais competitivas do planeta.

O modelo de gestão do Warriors merece ser muito aplaudido mesmo.

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