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Diferentes, Paulistano e Bauru reeditam decisão do ano passado em semifinal que começa hoje

Fábio Balassiano

30/04/2018 04h05

Quem acompanhou a decisão do NBB passado entre Bauru e Paulistano que resultou com o inédito título bauruense vai se surpreender com a semifinal deste ano envolvendo as mesmas equipes. Em absolutamente tudo os atuais finalistas do principal torneio de clubes do país são diferentes. A primeira partida entre eles será disputada no Panela de Pressão, em Bauru, às 20h, e terá transmissão do Sportv.

Pelo lado bauruense, a mudança não é sistêmica, mas de pessoas mesmo (e falei disso na semana passada aqui). Saíram Gegê, Valtinho, Gui Deodato, Leo Meindl e Jefferson William, por exemplo, e chegaram Duda, Kendall, Osvaldas, Isaac, Renan e Hettsheimeir (este de volta). Além disso, Alex Garcia, Renan e Gui Santos estão fora de combate, lesionados. Os meninos Stefano, Gabriel Jaú e Michael Uchendu ganharam espaço na sempre azeitada rotação do técnico Demétrius, o rei do ajuste nestes e outros playoffs do NBB.

A essência do time é a mesma (rodar muito a bola no ataque e pressionar a bola na defesa), mas as peças são bem diferentes. Nas primeiras rodadas do playoff deste ano deu pra ver a força da equipe na marcação e principalmente no controle emocional do elenco de Demétrius para se manter vivo nos jogos mesmo nas situações mais difíceis nas imponentes vitórias contra Vasco e sobretudo diante de Franca.

No Paulistano, por outro lado, a decisão não foi exatamente a de revirar o elenco inteiro após o vice-campeonato da temporada passada. É verdade que chegaram Elinho, Deryk, Fuller, Nesbitt e Du Sommer, mas a principal mudança veio mesmo na parte tática. O técnico Gustavo de Conti, indignado desde sempre, abriu a caixa de ferramentas e optou por acelerar o jogo do seu time como nunca havia feito em sua carreira. E deu certo.

O time liderou boa parte da fase de classificação, teve 22 vitórias consecutivas, algo bem impressionante, e acabou perdendo a primeira posição pro Flamengo apenas na última rodada. Se permanecem por lá Lucas Dias, Jhonathan, Hubner, Eddy e tantos outros, a diferença sistêmica é absurda. O time que mais controlava o ritmo do NBB se transformou naquele que mais apertou o acelerador para as suas ações ofensivas. É bacana de ver.

Na outra semifinal, Mogi começou muito bem ao bater o Flamengo no sábado por 79-62. O time do técnico Guerrinha contou com uma atuação individual incrível de Tyrone (17 pontos e 10 rebotes), mas sobretudo uma defesa coletivamente perfeita para inibir um dos ataques mais potentes do país a apenas 62 pontos. O jogo 2 será no Rio de Janeiro e a partida 3 também (na segunda-feira). Ambas serão disputadas na Arena Carioca I.

Quem será que avança às finais do NBB nesta temporada?

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