Leandrinho lança aplicativo e fala sobre retorno ao Phoenix Suns na NBA
Fábio Balassiano
08/12/2016 01h00
LEANDRINHO: Meu principal objetivo é estreitar os laços de relacionamento com meus fãs, principalmente com os brasileiros. Nem todos os meus jogos são transmitidos para Brasil e às vezes a pessoa não tem condição de me acompanhar no dia a dia. Através do 'Blurbosa', desenvolvido em parceria com a empresa FanHero, vou me aproximar desses fãs com um conteúdo totalmente exclusivo. Vai ser legal para as pessoas acompanharem meu cotidiano de treinos, jogos, bastidores e momentos com a família e os amigos.
LEANDRINHO: Sim, é algo novo. Estou no papel de ser o lado experiente agora. Mas lá atrás, quando eu estava começando, eu passei pelo que o Devin Booker tem passado. Então posso garantir que sei bem o que é necessário e o que é fundamental no processo de evolução e maturação de um jovem atleta. Para mim é de fato uma nova função, mas estou gostando da forma como tenho ajudado a ele e sobretudo o time.
LEANDRINHO: Felizmente eu tenho a alegria e o orgulho em falar que já recebi muito carinho e amor ao longo da minha carreira tanto no Brasil como nos Estados Unidos, além dos torneios pela Seleção. É sempre diferente, especial, algo que me motiva demais. É lógico que os fãs em Phoenix têm um lugar cativo no meu coração e eu serei grato eternamente a eles por tudo que vivi e ainda vivo com a camiseta do Suns.
LEANDRINHO: Um misto de saudade, orgulho por tudo que conquistamos e a incrível sensação de ter deixado um legado como jogador e como pessoa. Ver bandeiras do Brasil nas arquibancadas e ser aplaudido de pé me deixou realmente emocionado. Confesso que não esperava tamanho carinho.
LEANDRINHO: Pelas minhas características e pelo meu estilo de jogo essa rapidez me agrada, sim. Eu acabo me encaixando com mais facilidade nas partidas. Mas não acho que falte defesa. Embora enxergue a parte tática como algo decisiva, hoje o potencial físico e técnico dos atletas é ainda maior do que era na década passada, quando comecei a jogar na NBA pelo mesmo Phoenix Suns. A diferença é esta mesmo que você citou. O jogo é menos cadenciado, mas ainda é muito forte, técnico e tático. Creio que vivemos o auge do basquete em todos os sentidos.
LEANDRINHO: Ideologicamente nem sempre todos os jogadores e dirigentes irão pensar igual. Todos queremos o melhor para o basquete brasileiro, mas nem tudo pode ser resolvido na base da cobrança. É preciso haver diálogo, planejamento, para que, enfim, possamos retomar os melhores dias do nosso basquete. Eu vejo evoluções, vejo um campeonato consolidado nacionalmente que é o NBB, times crescendo, jogadores surgindo, mas sem dúvida ainda há muito o que melhorar. E precisamos disso.
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