Nas semis, o recital de Milos Teodosic, craque da Sérvia finalista olímpica
Fábio Balassiano
20/08/2016 00h09
Na primeira partida a Espanha contou com ótima apresentação de Pau Gasol (23 pontos em uma exibição de gala), mas não muito mais do que isso. Os ibéricos se enrolaram com os (péssimos) árbitros, não conseguiram controlar o ritmo (não entendi bem o porquê de eles terem mantido a mesmíssima estratégia dos últimos jogos mesmo contra um adversário tão diferente), arremessaram muito mal de fora (8/26), protegeram muito mal o aro (permitiram rebotes ofensivos dos rivais), viram Sergio Llull e Nikola Mirotic, peças fundamentais, muito abaixo do que poderiam render (o primeiro com apenas cinco pontos; o segundo, pendurado em faltas desde o primeiro período). Com isso os americanos, que viram Klay Thompson cravar 22 pontos, nem precisaram jogar muito bem para vencer. Fizeram o suficiente para ganhar. Os seis pontos finais na diferença são enganosos. Os dois times colocaram reservas quando restavam três minutos. Esta era a chance mais clara da Espanha vencer os norte-americanos em uma Olimpíada, mas eles não foram bens nesta tarde.
O que importa, o que importa mesmo é que Teodosic é o líder de uma geração da Sérvia que chega a final olímpica dois anos depois de ter chegado a decisão do Mundial na Espanha jogando um basquete fluído no ataque, pressionado na defesa e inventivo nos passes por causa da visão incrível que possui o camisa 4.
Agora é ver o que os sérvios aprontam no domingo contra os EUA que eles perderam por apenas três pontos na fase de classificação. Será que os europeus conseguem?
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