No último duelo contra Scola e Ginóbili, Brasil luta contra eliminação no Rio-2016
Fábio Balassiano
13/08/2016 01h00
O embate marca o duelo final contra a gloriosa geração hermana formada por Luis Scola e Manu Ginóbili, algo que também será bastante emotivo para o treinador do selecionado brasileiro, já que Magnano foi o técnico da Argentina no vice-campeonato mundial de 2002 e no título olímpico de 2004.
De todo modo, há um ponto tão ou mais importante que a parte tática. É o lado mental, a parte de ter o controle dos nervos contra um time que venceu o Brasil muito mais do que foi derrotado pelo país neste século. Vale dizer, também, que se por um lado a derrota praticamente elimina o time brasileiro, um possível revés platense põe os hermanos à beira do precipício (precisariam ganhar da Espanha na segunda-feira, e mesmo assim com chances imensas de avançar na quarta posição do grupo, pegando os EUA nas quartas-de-final). Ou seja: o senso de urgência estará dos dois lados da quadra – e não em apenas um. É clichê, é lugar-comum, mas é totalmente verdadeiro: se quiser bater a Argentina, a equipe brasileira precisará jogar 100% concentrada durante os 40 minutos do duelo (algo que só aconteceu contra a Espanha – e não ocorreu diante de croatas e lituanos).
Pelo lado dos hermanos, vale a pena ver os números de Luis Scola contra o Brasil:
Que dia para o basquete brasileiro (e também para o argentino), hein! Quem vence a partida de logo mais? Palpitem à vontade!
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