As 12 de Barbosa e a preocupante preparação olímpica da seleção feminina
Fábio Balassiano
23/07/2016 01h15
Armadoras: Adrianinha e Tainá
Alas: Tati, Iziane, Palmira, Ramona e Joice
Pivôs: Érika, Clarissa, Damiris, Nádia e Kelly
Sobre o elenco final de Barbosa, há duas constatações: 1) Não há motivo algum para sermos otimistas com a seleção feminina, pois o grupo não inspira a menor confiança; 2) Se está ruim hoje, ficará pior amanhã. E explico: a média de idade de quase 30 anos evidencia um basquete feminino envelhecido. Seria ruim se fosse "só" isso, mas a verdade é que além da data de nascimento avançada este é, com uma ou outra opção, o melhor que o treinador poderia chamar. Sem divisões de base fortes, sem clubes formadores desenvolvendo atletas, sem times da LBF abrindo espaço para as mais jovens, era o que realmente tinha na mesa para o veterano técnico escolher. Ou seja do ou seja: após 2016 será um sufoco maior do que o que estamos vivendo atualmente (se é que isso é possível).
O time não inspira confiança, a torcida não encherá os ginásios (ainda há ingressos disponíveis para todos os jogos da seleção feminina) e a preparação está longe da ideal. Dá pra confiar que a seleção feminina fará um bom papel no Rio-2016? Torço pra estar redondamente enganado, mas até o momento a resposta é um sonoro não…
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