O compreensível corte de Larry e o que está por vir na seleção masculina
Fábio Balassiano
21/07/2016 01h00
Evitando que o nome do jogador não selecionado por Rubén Magnano para o time olímpico viesse à tona, a entidade máxima divulgou a lista dos 12 atletas da seleção masculina adulta que representarão o país a partir do dia 7 de agosto, quando a equipe enfrentará a Lituânia no primeiro jogo da fase inicial dos Jogos. O armador Larry Taylor, de Mogi, não faz mais parte do time, que terá a seguinte formação no Rio-2016:
Alas: Vitor Benite, Alex, Marquinhos e Leandrinho
Pivôs: Nenê, Anderson Varejão, Augusto, Rafael Hettsheimeir e Guilherme Giovannoni
Há muito pra falar, né? Então vamos lá:
1) Em primeiro lugar, e ao contrário de muita gente, consigo compreender perfeitamente a opção de Rubén Magnano. Larry Taylor é um armador veterano cujo potencial físico vem decaindo nos últimos anos (natural). Não creio que traria nada de especial, e de diferente, ao grupo neste momento de sua carreira. Embora tenha bastante talento, seja valioso em campeonatos internos, penso que para as funções que Larry pode desempenhar a equipe nacional esteja bem servida.
4.1) É, portanto, muito mais você adaptar / empoderar aquele que pode exercer essa função de liderança do que qualquer coisa diferente. Preocupo-me mais, por exemplo, com as fases não tão boas que tiveram Nenê (quase não jogava pelo Wizards), Augusto Lima (nem escalado era pelo Real Madrid no playoff…), Raulzinho (jogou pouco depois do All-Star Break) e Anderson Varejão. Para um elenco que precisará URGENTEMENTE começar forte a Olimpíada (contra Lituânia, Espanha, Croácia e Argentina logo de cara), é fundamental que a equipe pise forte no acelerador nesta fase de preparação.
Portanto: não critico de forma alguma o corte de Larry Taylor da seleção brasileira masculina. Gosto da opção de Rafael Luz. E tenho bastante preocupação com o ritmo de jogo que a maioria dos atletas da seleção brasileira chegarão ao Rio-2016. Concordam comigo?
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