Gerente da Liga Nacional fala sobre ações para aumento de público no NBB
Fábio Balassiano
29/01/2016 12h15
Foram três perguntas, que Sérgio, através da sempre educada assessoria de imprensa da LNB, respondeu de forma bem completa e esclarecedora. Vale dar uma lida com atenção.
SERGIO DOMENICI: Não tivemos ainda o crescimento esperado, isso preocupa e temos que ficar atentos. No entanto é cedo para uma avaliação mais aprofundada. Início de temporada, parada de final de ano, crise financeira. Estamos conversando com as equipes. Constatamos também que algumas estão se movimentando para inverter esta situação, como Sorocaba, Brasília, Flamengo, que já conseguiram aumentar bastante seus públicos nas últimas rodadas.
SERGIO: O público é prioridade "zero", ou seja, qualquer que seja a motivação para se fazer esporte profissional, se não houver público nada se justifica. E me refiro a público nos ginásios, nas audiências ou consumindo de alguma forma a modalidade. A conclusão é simples: se não há público, não há consumo, não há fãs e não há novos praticantes. Respondendo a sua pergunta: de maneira mais abrangente a Liga trabalha com uma comunicação muito forte para que os torcedores acompanhem as suas equipes. Hoje somos, inclusive, benchmarking para algumas entidades esportivas. Em relação aos clubes o trabalho hoje está concentrado nas suas assessorias de imprensa para levar seus torcedores ao ginásio. Temos que avançar neste aspecto. Temos que fazer com que um número cada vez maior de pessoas queira ir ao ginásio como uma alternativa completa de lazer e entretenimento, e é este trabalho que deveremos focar neste ano.
SERGIO: Não há uma relação direta, embora saibamos que equipes como Vasco ou Sport, em se tratando de Liga Ouro, atraiam uma atenção maior da mídia além de terem uma base de fãs muito grande. Qualquer uma destas equipes que se classificarem para o NBB contribuirão muito neste aspecto. Por outro lado, Campo Mourão e Ginástico representariam a consolidação da LNB em importantes estados brasileiros. O que nos anima é saber que equipes tradicionais do basquete brasileiro voltam a atividade em função deste processo de retomada da modalidade e da qualidade do campeonato. O Palmeiras, por exemplo, já sinaliza um possível retorno. Quem sabe boas novidades como foi o Vasco este ano não continuem a surgir? Vamos aguardar.
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