Pré-convocado para o Rio-2016, DeAndre Jordan fala sobre suas enterradas
Fábio Balassiano
21/01/2016 06h10
DeAndre Jordan: Tem sido um processo de crescimento. Uma batalha difícil. Não há dúvida, o trabalho dá resultado. Quando você é uma escolha de segundo round, está naturalmente longe dos holofotes e precisa trabalhar mais duro e tornar-se um grande estudante do jogo para se sair bem.
Se pudesse arremessar perto dos 100%, mas tivesse que desistir das enterradas, toparia?
DAJ: Céus. Sei o que a minha resposta deve ser! Mas, sinceramente, sim… sim, eu tiraria minhas enterradas do jogo se pudesse chutar perto dos 100%.
DAJ: Tornar-me um jogador mais completo. E definitivamente ajudar a minha equipe a ir longe com essa minha evolução.
Primeira vez que enterrou?
DAJ: Foi na 8ª série. As pessoas estavam na quadra da escola tentando enterrar, a bola sobrou pra mim. Eu não driblei, eu não fiz nada, apenas peguei a bola e enterrei com uma mão só. Lembro disso até hoje. Todas as crianças olharam para mim como se eu fosse um estranho! Tentei por muito tempo, e naquele verão entrou a enterrada. Depois daquele verão eu tinha certeza que iria para a NBA.
Enterrada favorita
DAJ: Eu gosto dos lobs (ponte-aéreas). Aqueles são divertidos, eles levam a torcida à loucura também. Consigo ver que a a multidão vibra muito quando finalizo um lob.
Habilidade para saltar
DAJ: Essa é a parta mais complicada, porque não é fácil, mas é a que mais me orgulho. Faço um monte de treinamento de peso nas minhas pernas no verão americano (férias), uma série de exercícios de saltos rápidos. E trabalhos de recuperação, que ajudam muito também. Vou pra piscina também porque ajuda muito na recuperação.
DAJ: Não posso votar em mim mesmo, né? É o Blake Griffin (do próprio Clippers). É louco. Fico admirado quando vejo meus companheiros jogar bem e sempre que o vejo enterrando é como se eu estivesse enterrando também. É incrível quão atlético e acrobático ele é.
A relação com Chris Paul
DAJ: Temos um ótimo relacionamento! Ele é como meu grande-e-pequeno irmão. Nós dois somos muito competitivos, ambos queremos queremos ganhar. Ele definitivamente me ajudou a melhorar desde que chegou ao Clippers.
DAJ: Obviamente Michael Jordan foi um dos meus favoritos, como todos no mundo, né? Imagino que seja quase em todo lugar assim. Além de MJ, eu sou de Houston, então era torcedor do Houston Rockets. Logo, sempre admirei muito o Hakeem Olajuwon, que jogava na posição que atuo. Do Shaquille O'Neal também (ambos na foto ao lado).
O seu Top-5 de todos os tempos?
DAJ: Eu vou de Magic Johnson, Kobe Bryant, Michael Jordan, Oscar Robertson e Bill Russell. Time baixinho (small-ball).
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