Breves notas do All-Star Game
Fábio Balassiano
16/02/2015 14h06
* O Blogueiro viajou a convite do Canal Space
1) Foi impressionante o número de homenagens que vi neste fim de semana nos Estados Unidos. Do jogo de calouros na sexta-feira, passando pelo sábado e culminando com o domingo, foi uma enormidade de jogadores aplaudidos no meio da quadra. No All-Star Game, Magic Johnson, Bill Russell, Oscar Robertson, Julius Erving e Kareem Abdul-Jabbar foram muito ovacionados. Só "perderam" para os ídolos do Knicks da década – Bernard King, Earl Monroe, Phil Jackson, Bill Bradley, Walt Frazier e Willis Reed! É um exemplo de civilidade, culto aos ídolos e manutenção da memória que deve ser muito aprendido pelo Brasil.
3) Thiago Perdigão (Lance!) e eu ficamos até tarde no ginásio digitando nossas matérias e quando saímos neste domingo ele me chamou a atenção: "Olha aí, Bala, acabou mesmo o All-Star Game". Ele se referia ao fato de, menos de duas horas depois do fim da partida que o Oeste bateu o Leste, estar tudo limpo, não haver nenhuma placa relativa ao evento e sequer uma sinalização/placa falando do recém-acabado All-Star. Rapidez é isso aí.
4) Damian Lillard estava absurdamente irritado no final da partida. E era com Carmelo Anthony. Pelo que conversei com um repórter dos Estados Unidos ele me disse que há um código entre os atletas que diz que em All-Star Game não são permitidos bloqueios em enterradas. Todos têm direito a dar show. Mas não foi isso que Carmelo fez. O ala do Knicks viu Lillard indo para uma cravada e não teve dúvida – empurrou o camisa 0 no ar. Lillard não gostou muito, não (veja o vídeo).
6) Ninguém conseguiu entender muito bem o motivo de Kobe Bryant, ala do Los Angeles Lakers, sequer ter aparecido no All-Star Game. Ano passado, também lesionado, Kobe foi no domingo a Nova Orleans, deu coletiva de imprensa, apareceu na quadra, viu a partida e foi embora. Neste ano, nem isso. Comenta-se que o objetivo foi preservar a sua imagem para a entrevista exclusiva que ele dará para a TNT nesta segunda-feira (21h no horário norte-americano), mas não pegou muito bem.
8) Quem apareceu no evento para rápida aparição foi Masai Ujiri, gerente-geral do Toronto Raptors. Conversei com ele rapidamente, publicarei o papo aqui em breve, mas não deixa de ser relevante que foi após ver Bruno Caboclo em um Basquete sem Fronteiras os canadenses tenham escolhido o ala brasileiro no Draft. Não é certeza de nada, mas Masai foi o único GM da NBA a comparecer ao evento. Ver de primeira algumas dessas revelações pode ajudar lá na frente.
9) Dos rostos conhecidos que apareceram no telão do Garden, ninguém foi mais ovacionado que Bill Clinton. O ex-presidente dos EUA estava lá no meio da galera, teve milhões de pedidos para fotos, aceitou quase todos e foi muito aplaudido quando apareceu para o público.
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