O preocupante começo de Brasília no NBB - o que acontece na capital?
Fábio Balassiano
15/12/2014 13h00
Os campeões Guilherme Giovannoni e Arthur ficaram (foto à esquerda), o jovem Ronald também, os armadores Fúlvio e Fred chegaram para comandar as ações ofensivas, o norte-americano Darington Hobson também e Lucas Cipolini (foto à direita), um dos atletas mais cobiçados do mercado nacional, foi contratado a peso de ouro. A expectativa era, justamente, sair como seria a química de um grupo novo, de uma turma nova.
Nos três jogos que vi (Bauru, Uberlândia e São José), fica claro ver onde está falhando o time brasiliense – é na defesa. A marcação do time é falha, os adversários encontram MUITOS espaços para infiltrações e nas rotações os jogadores de Vidal estão sempre um passo atrasado. Em português claro: está fácil atacar contra Brasília, bem fácil. Os números, no aspecto defensivo, falam por si. São 85,7 pontos cedidos por jogo, pior índice entre os 16 participantes do NBB. Difícil crer que um time com tantas peças, tantas opções, leva tantos pontos e acaba sendo uma presa fácil para seus rivais.
O começo de Brasília é muito ruim, o botão de alerta está ligado, mas há de "onde" tirar para sair dessa situação. O elenco é talentoso e basta que o grupo talentoso jogue e defenda como um time para que as vitórias aconteçam.
Sobre o blog
Por aqui você verá a análise crítica sobre tudo o que acontece no basquete mundial (NBB, NBA, seleções, Euroliga e feminino), entrevistas, vídeos, bate-papo e muito mais.