Thibodeau dá aula de gestão de crise em Chicago com mais uma lesão de Rose
Fábio Balassiano
04/11/2014 01h05
O tempo passou, e nem tudo andou conforme o planejado. Na temporada de estreia, 62 vitórias, mas eliminação para o Miami nas finais do Leste. No campeonato seguinte, Derrick Rose se machucou com gravidade. Em 2012/2013, o camisa 1 não pisou na quadra. Em 2013/2014, o armador começou a jogar, mas logo se lesionou de novo. Para começar os trabalhos do atual certame, Rose torceu o tornozelo contra o Cleveland na sexta-feira e desde então não atua.
Acho que não é preciso dizer o tamanho da pressão que há em Chicago – e em cima de Thibodeau para escalar Derrick Rose. A franquia está faminta por um título que não vem desde o arremesso contra o Utah Jazz há quase 15 anos. A torcida grita a cada vez que Rose se machuca. A diretoria troca jogadores em desesperadas tentativas de colocar um elenco em posição de ganhar um troféu. Um barril de pólvora, sem dúvida alguma.
Ser o comandante do Chicago Bulls não tem sido nada fácil nos últimos meses, mas ele parece estar tirando tudo de letra. É óbvio que não é fácil, ele mesmo deve ter inúmeras crises existenciais em relação a isso, mas além de excepcional treinador Thibodeau surpreende pelas valiosas lições de gestão de crise que tem dado ultimamente. Merece ser ainda mais reverenciado na NBA.
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