Há 30 anos Michael Jordan estreava pelo Chicago e mudaria o basquete
Fábio Balassiano
26/10/2014 00h23
No dia 19 de junho de 1984 aconteceu o Draft da NBA. Na terceira posição…
Como diz o próprio vídeo, Michael Jordan não estava no Madison Square Garden, em Nova Iorque, para receber de David Stern aquele abraço e colocar o boné ou a camisa do Bulls. Jordan estava certamente ouvindo alguma bronca de Bob Knight na preparação da seleção norte-americana para as Olimpíadas de Los Angeles, onde se sagraria campeão ao fazer 20 pontos em 28 minutos na decisão do ouro contra a Espanha no dia 10 de agosto de 1984 (fácil vitória por 96-65).
Rod Thorn (na foto à direita), gerente-geral do Bulls à época, viu os agentes de Jordan fazerem questão de colocar algumas cláusulas que incluíam participação em aumento de ingressos, gratificação em caso de convocação aos próximos All-Star, muita grana em caso de ser o cestinha da liga e outras cifras. Era algo raro, não muito usual, e a franquia Bulls acabou topando.
Depois daquela assinatura de contrato Michael Jordan, campeão olímpico e universitário por North Carolina, chamava a atenção de todos na pré-temporada do time. O técnico Kevin Loughery pensou, até, em começar com o novato no banco, mas seria uma loucura, algo totalmente fora de propósito. O time do Chicago nem era tão bom assim (havia conseguido 27 vitórias na temporada anterior) e o tempo era de mudanças nos rumos da franquia que, àquela altura, jamais havia chegado às finais da NBA em quase 20 anos de existência. A ordem, portanto, era colocar os garotos para jogar mesmo (principalmente o camisa 23).
Era uma sexta-feira, e o adversário seria o Washington Bullets, que por uma dessas coincidências seria o outro time que teria a honra de ver, anos mais tarde, Michael Jordan vestindo a sua camisa. Quase 14 mil pessoas compareceram ao Chicago Stadium (13.913 para ser mais exato) para ver a vitória do Chicago por 109-93. Naquela noite o camisa 23 mais conhecido ao planeta marcaria 18 pontos (5/16 nos arremessos), daria sete assistências, pegaria seis rebotes (como demonstra o vídeo abaixo) e deixaria todos pensando em como aquele garoto estaria jogando em dois, três anos. O resto, como você sabe, é pura história…
Sobre o blog
Por aqui você verá a análise crítica sobre tudo o que acontece no basquete mundial (NBB, NBA, seleções, Euroliga e feminino), entrevistas, vídeos, bate-papo e muito mais.