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O triste fim de carreira do genial e inesquecível Steve Nash

Fábio Balassiano

23/10/2014 23h10

Recentemente o Los Angeles Lakers anunciou que Steve Nash, armador de 40 anos, ficaria de fora por tempo indeterminado depois de ter machucado a coluna ao levantar uma mala em sua casa. A situação, que já era bizarra, ficou ainda pior na noite desta quinta-feira. A franquia angelina deu a notícia que todos temiam, mas que ninguém queria ler: o canadense está fora da temporada 2014/2015 devido ao crônico problema nas costas.

É pouco provável, obviamente, que Nash volte a atuar profissionalmente. Seu contrato de três anos com os Lakers termina ao final da temporada 2014/2015 e hoje é impensável que ele tenha físico para atuar em qualquer partida da NBA no futuro.

Não resta dúvida, portanto, que é um final de carreira melancólico para um dos melhores armadores de todos os tempos. Nash começou a carreira no Phoenix Suns em 1996, mas teve seus melhores momentos mesmo quando retornou à franquia do Arizona entre 2004 e 2012, quando liderou o timaço do técnico Mike D'Antoni e conquistou dois títulos consecutivos de MVP da temporada regular apesar de nunca ter jogado uma final de NBA. Entre as passagens pelo Phoenix o camisa 10 jogou no Dallas Mavericks entre 1998 e 2004.

No Lakers, veio para formar com Dwight Howard e Kobe Bryant um trio que nunca emplacou duas temporadas atrás. Na última, a de 2013/2014, pouco atuou (15 vezes), mas teve tempo para dar 86 assistências e se tornar o terceiro melhor passador da história da NBA com 10.335 assistências, ficando atrás apenas de Jason Kidd e John Stockton, outros dois armadores lendários da história da NBA.

Craque de bola, Steve Nash parece mesmo ter sido vencido pelo corpo, pelas duras batalhas que suas costas e joelhos passaram em quase 20 anos de uma carreira que não teve nenhuma conquista, mas inúmeros momentos inesquecíveis. Provavelmente não voltará a atuar na NBA e deixará as quadras de forma bem triste.

No entanto, seu legado, sua história, seus números, falam por si. Ele foi um dos melhores a ter pisado em uma quadra de basquete na história do jogo e disso ninguém que gosta do jogo tem a menor dúvida.

Que isso jamais seja esquecido.

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