No Rockets, é a hora do técnico Kevin McHale mostrar que pertence a elite
Fábio Balassiano
23/10/2014 13h40
Não resta dúvida que a bola da vez para a imprensa norte-americana e para a torcida do Houston é Kevin McHale (foto à esquerda). Comandando a equipe há quatro temporadas, ele tem um elenco caro, com dois All-Stars (Harden e Howard), um excelente jogador (Ariza), bons atletas para a rotação (o armador Patrick Beverley, os recém-chegados Kostas Papanikolaou e Jason Terry, e Donatas Motiejunas) e vai precisar mostrar resultado.
Seu chefe, o nerd Daryl Morey, é um dos adeptos dos "três tipos de cesta" no basquete – contra-ataque, bolas de perto da cesta e arremessos de fora. O problema é que nem sempre os números correspondem aos fatos, e o que temos visto é o Houston muito preso a estes dogmas, a estas características. E isso não é bom.
Na temporada passada faltou variação tática, faltou um pouco mais de diversidade ofensiva e nos playoffs, quando o jogo de meia quadra é exigido, os Rockets foram engolidos pelo bem armado time do Portland Trail Blazers.
Meu palpite, até por tudo o que vi nestes amistosos e nas palavras dele, é que o Houston não vai evoluir muito mais do que o que vimos nas mãos de McHale. Os Rockets, em minha opinião, passam aos playoffs até com certa facilidade, mas de novo vão morrer muito cedo por lá (primeira rodada, provavelmente) principalmente por causa de um jogo praticamente monocórdico que tem os chutes rápidos de James Harden e Dwight Howard perto da cesta. Na NBA, é pouco. No Oeste, mais ainda.
Concorda comigo? Ou acha que o Houston pode ir às finais do Oeste? Comente!
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