Brasil completa oito anos longe das semifinais de Mundial e Olimpíada
Fábio Balassiano
02/10/2014 01h41
A última vez que isso aconteceu com a seleção masculina foi no Mundial de 1986, na Espanha. Com a seleção feminina, os resultados recentes são melhores, mas foi no Mundial de 2006, em São Paulo, que as meninas ficaram entre as quatro melhores de forma derradeira até o momento.
Depois disso, os rapazes até que tiveram boas campanhas (na Olimpíada de 2012 e no Mundial de 2014 principalmente), mas não houve nada de extremamente relevante em termos de resultados. As meninas foram ladeira abaixo em uma situação difícil de resolver e os retrospectos ruins nos Mundiais de 2010 e de 2014 e na Olimpíada de 2012 falam por si só.
A Liga Nacional tem feito tudo direitinho. A LBF tenta criar um modelo de gestão razoável. Nenhum dos dois, porém, acabam tendo a cereja do bolo para que o basquete entre, de vez, no gosto do brasileiro – uma medalha olímpica ou de mundial. Em que pese a concorrência ser absurdamente mais forte que as demais modalidades, se o basquete quiser mesmo crescer por aqui ele vai ter que conviver com isso e trabalhar muito para chegar lá.
Para obter a medalha tão sonhada, seguimos esperando a resposta de Carlos Nunes para uma singela pergunta: qual o plano para recolocar o basquete nos trilhos? Qual, afinal, Carlos Nunes, é o seu plano de ação para a modalidade? A "comunidade do basquete", como se convencionou chamar, aguarda por essa resposta há mais de cinco anos, mais especificamente desde o dia 4 de maio de 2009 quando você foi eleito quase que por aclamação.
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