Pós-Mundial, como a seleção fará para enfim ficar entre as 4 melhores?
Fábio Balassiano
15/09/2014 01h56
A diferença média de pontos dos norte-americanos para os adversários foi de 32 pontos, e a margem explica bem a diferença técnica que houve nesta competição. Único time que poderia fazer jogo duro, a Espanha morreu antes de tentar a glória de bater de frente contra o time de Coach K.
Para quem é brasileiro, no entanto, não há muitos motivos para festa, não. É bem verdade que o time de Rubén Magnano mais uma vez mostrou bom basquete, bom nível técnico e tático e conseguiu competir de igual para igual contra bambas do mundo (França, a Sérvia da primeira fase e Argentina) antes de tomar de forma não muito agradável para a Sérvia, mas essa geração precisa de resultados mais do que nunca.
Para mim, mais do que o desempenho do time de Rubén Magnano na Espanha, o que fica é: por que esta geração não consegue dar o passo adiante? Por que essa geração não consegue se posicionar entre os quatro primeiros? Por que essa geração não consegue passar de "uma geração talentosa" para uma "geração histórica"?
Foi pensando nisso tudo que fiz um apanhado geral de 2000 até agora entre Mundial e Olimpíadas com os quatro melhores de cada competição. Vejam só:
O que me chama a atenção é a quantidade de seleções que conseguiram figurar entre os quatro primeiros nestes 14 anos. É muito time, é muita seleção que conseguiu marcar a sua "época" com um resultado que eterniza uma equipe, uma geração, um trabalho. Olhem lá e vocês verão (tirando os Estados Unidos) Espanha, Grécia, Argentina, Rússia, Alemanha, Itália, Austrália, Nova Zelândia, França, Turquia, Sérvia e Lituânia. São 12 seleções que conseguiram levar o basquete de seu país a um resultado incrível.
A questão que deve ser estudada por Magnano e os demais dirigentes da Confederação Brasileira, portanto, é: o que está faltando para essa geração dar o passo final que a leva para a disputa por medalhas e a coloca entre as quatro melhores do mundo? Depois desse Mundial, só restará o último ato dessa geração em 2016, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
O que vocês acham que é preciso para chegar lá? Comentem aí!
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