Faltando 24h para o jogo, como estarão a cabeça e o coração de Magnano?
Fábio Balassiano
06/09/2014 17h00
Magnano tem feito um bom trabalho à frente da seleção brasileira (é só ver a transformação do time de outros tempos para o do Mundial da Turquia, de 2010, para cá) e sabe do que ele é capaz. A defesa tornou-se uma arma incrível, o ataque precipita menos as ações e o famoso jogo com os pivôs nunca foi tão acionado. À beira da quadra, e é lá que seu trabalho precisa ser julgado/analisado, ele tem ido muito bem, disso ninguém tem dúvida (a Copa América de 2013, e tudo o que se passou depois, parece mais uma exceção do que qualquer coisa). Mas ele sabe que, agora, o time brasileiro precisa de resultado, de um resultado que marque essa geração reconhecidamente muito talentosa.
Poderia dizer que para atletas e comissões técnicas das duas partes deste domingo é um jogo como outro qualquer, mas seria imbecil (e mentiroso) de minha parte. Não é. E todo mundo sabe que não é. É a maior rivalidade do continente, é uma freguesia (brasileira) que já dura uma década (ou mais), uma das derradeiras participações da geração mais vencedoras do basquete mundial (de Luis Scola e companhia) e uma das últimas chances do Brasil ganhar da Argentina em uma partida eliminatória com tanto valor assim. Isso tudo com um técnico argentino dirigindo a seleção brasileira.
Se a gente, que não joga, fica mexido, ansioso, com o coração na boca com o que acontecerá amanhã a partir das 17h, é difícil imaginar como estarão a cabeça e o coração Rubén Magnano está neste momento.
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