Spurs atropelam Miami de novo e ficam a uma vitória do título da NBA
Fábio Balassiano
13/06/2014 00h59
O jogo desta quinta-feira começou com a mesma configuração do de terça-feira. Spurs dominando no ataque, Kawhi Leonard (foto à direita) sufocando LeBron James (ele não estava se sentindo bem e foi ao vestiário duas vezes – uma durante o hino e outra no começo do jogo) e Dwyane Wade na defesa e abrindo diferença logo de cara. Aliás, deixo aqui registrada minha admiração por este fantástico camisa 2 do Spurs. Marca muito bem, arremessa bem, pega rebote (foram 14 hoje). Atleta completo, dá gosto de ver. Tem só 22 anos e merece um texto só pra ele em breve.
Quando o Miami foi ver, o placar já apontava nove pontos a favor do San Antonio ao final do primeiro período. A se destacar o EXCEPCIONAL "espaço" (os americanos usam o termo spacing) que o time de Gregg Popovich usou em suas jogadas ofensivas, dando margem para as infiltrações e possibilidade de chute, drible ou passe na mesma ação.
Na volta do intervalo, o Miami precisava de uma cartada. Mas não só isso. Em termos técnicos e táticos, o time não é tão ótimo como é o Spurs. Para vencê-los, só com muita intensidade, velocidade e força física. Nada disso veio na segunda etapa (nada é nada mesmo), apesar dos 10 pontos seguidos de LeBron James na volta do vestiário. E Spo, para ser sincero, não tentou nada de diferente também (nem mesmo a formação sem armador que funcionara tão bem durante poucos, mas bons, minutos do jogo passado). Por isso ficou difícil para o Miami.
A dúvida, agora, é saber se o Miami encontrará força psicológica para se recuperar depois de ter levado duas surras homéricas em casa (hoje cedeu 21 pontos a partir de seus erros). Em termos técnicos, a gente sabe que o Heat pode fazer partidas duras e obviamente vencer o San Antonio (em qualquer ginásio). Tanto é assim que nas duas primeiras partidas no Texas teve chance de vencer uma e ganhou a outra. Nas duas teve bom controle das ações (ou controle dividido). Do jeito que está jogando, porém, é impossível imaginar que isso aconteça.
Viu o jogo? Gostou? Será que o Miami tem força para virar a série? Comente!
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