Estupendo, Spurs vencem Heat e fazem 2-1 na final da NBA
Fábio Balassiano
11/06/2014 00h46
Esta foi a primeira derrota do Miami Heat em casa no playoff. O próximo duelo será na quinta-feira, também na Flórida, às 22h. O Heat, aliás, não perde duas partidas consecutivas em playoff (já são 47 partidas assim desde 2012). Os cestinhas do jogo foram Kawhi Leonard, que teve 29 pelo lado dos Spurs (maior marca de sua carreira), com LeBron James e Dwyane Wade saindo-se com 22 pelos mandantes.
O jogo começou com os Spurs pegando fogo. Fez 41 pontos no primeiro período (vídeo abaixo), ignorou completamente o excelente começo de LeBron James (que fez 14 pontos nos 12 minutos iniciais), abriu 25 de diferença no segundo quarto (quando chegou a ter inacreditáveis 90% de aproveitamento) e terminou a primeira etapa com 71-50 no placar (acertando 7/10 em bolas de três pontos). Para um time que defende tão bem, como é o Miami, foi um choque vê-los levando em 24 minutos (a média de pontos cedidos em 48 minutos é de módicos 96,7, quarto melhor índice da NBA).
Kawhi Leonard (foto à esquerda), àquela altura, tinha 20 pontos. Danny Green (foto à direita), 16. Os alas texanos, tão sumidos em primeiros tempos nos jogos 1 e 2, ditavam o ritmo como nunca. O Miami, por sua vez, teve 16 e 13 erros nos jogos 1 e 2 INTEIROS. Nesta terça-feira, 10 no intervalo. Com os Spurs anotaram 13pts em cima destes erros!
No último quarto LeBron James e Dwyane Wade até que tentaram, mas os Spurs manteve a cabeça no lugar, defendeu melhor (principalmente no perímetro) e manteve a sua vantagem sempre na casa dos 10, 12 pontos, fechando a porta do Miami sempre que possível para que a diferença jamais chegasse a menos que 7 pontos (um feito e tanto para evitar barulho da torcida e confiança do outro lado), vencendo o período por 26-17. No final, vitória justíssima dos Spurs por 111-92, que agora tem 2-1, novamente o mando de quadra na série e, enfim, uma fórmula de deter LeBron. O camisa 6 do Miami foi muitísismo bem marcado por Kawhi Leonard, que, brilhante, forçou 7 desperdícios do rival, deixando-o próximo de igualar sua pior marca de erros em jogos de pós-temporada (duas vezes teve 10).
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