20 anos do Mundial de 1994: Prova de força contra Cuba
Fábio Balassiano
07/06/2014 08h57
As cubanas contavam com Leonor Borrell, que terminaria a competição com 15,9 pontos e 7,2 rebotes de média. Assim como ocorreu em 1991, naquele 7 de junho as meninas do Brasil estavam impossíveis. Depois de um primeiro tempo avassalador (61-48), a soberba atuação de Janeth (38 pontos, cinco assistências e quatro rebotes) garantiria o triunfo do time de Miguel Ângelo (111-91). Seguindo a tendência do jogo anterior, Hortência fez 25 e o time todo só chutou oito bolas de três pontos (acertou quatro).
Foi uma prova de força de um time que começava, ali, a ganhar confiança e a ter seu jogo ganhando forma. Além, claro, de espantar um fantasma que sempre assustava aquela geração – cuba e seu basquete físico.
CURIOSIDADE1: Presença constante em todas as seleções no começo da década de 90, a pivô Ruth (foto) começava a perder espaço para as jovens Alessandra e Leila. Mas na partida contra as cubanas ela esteve estupenda, principalmente no combate a Yamile Calderon (4-14) nos arremessos. Se isso não fosse o bastante, Ruthão, como era conhecida, ainda despejou 16 pontos e seis rebotes nas cestas cubanas em sua melhor atuação na competição (mais sobre seus números aqui).
CURIOSIDADE2: Os 38 pontos de Janeth não foram somente a melhor atuação da ala no Mundial de 1994. Foi, também, a maior pontuação de uma atleta na competição. A camisa 9, endiabrada, superou, em dois pontos, a atuação de cinco jogadoras (36 pontos). A ala teve 10/15 em bolas de dois, 2/2 nas de fora e 12/12 nos lances-livres. Se não bastasse, cinco assistências e quatro rebotes.
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