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WNBA começa hoje com três brasileiras

Fábio Balassiano

16/05/2014 11h20

Começa hoje a temporada 2014 da WNBA (e quem quiser pode comprar o League Pass, algo que já o fiz ontem…). Há histórias bacanas, como a do Los Angeles Sparks que agora tem Magic Johnson como seu dono (o que por si só é um grande atrativo), mas para os brasileiros é o momento de ficar de olho principalmente nas três atletas do país que jogarão a melhor liga de basquete do mundo a partir desta sexta-feira (e uma delas não é Iziane, que não tem contrato com uma franquia de lá pela primeira vez desde 2005).

Escolhida no Draft de 2012, a ala-pivô Damiris (na foto segurando o troféu do Torneio Amistoso disputado na Disney na semana passada) esperou uma temporada para enfim realizar seu sonho. Desembarcou no Minnesota Lynx, campeão de dois dos três últimos campeonatos recentes (2011 e 2013), e terá espaço na rotação da técnica Cheryl Reeve, que tem elogiado demais a novata.

Damiris teve 8,3 pontos, 45% nos chutes e 4,7 rebotes nos três jogos de pré-temporada que realizou com o time (28,7 minutos por partida). Deve disputar tempo de quadra inclusive na posição de pivô (a única "altona" é a veterana Janel McCarville), e independente de onde jogue (na 4 ou 5), o importante é participar em um elenco que conta com as excepcionais Maya Moore, Seimone Augustus e Lindsay Whalen. Quanto mais estiver na quadra com elas, melhor. O Lynx estreia hoje mesmo contra o Washington, na capital dos Estados Unidos.

As duas outras brasileiras vêm do Atlanta Dream, que hoje abre os trabalhos em casa contra o San Antonio Silver Stars. Érika é a mais conhecida, e é a melhor pivô da WNBA na atualidade (não tenho medo em afirmar isso, não – ainda mais com a ausência da australiana Lauren Jackson, que optou por se preparar com sua seleção rumo ao Mundial). Renovou com o Dream com status de estrela (o que é mesmo) e agora vê Nádia Colhado (com quem dividiu o garrafão no Sport-PE, na LBF) chegar para buscar seu espaço.

Não será nada fácil para Nádia (na foto à direita com a camisa 31), que terá, além de Érika, que batalhar por tempo de quadra com Sancho Lyttle e Aneika Henry. Para ela, qualquer minuto em quadra é importante. Isso, claro, sem falar da convivência e do aprendizado com o técnico Michael Cooper, campeão com o Lakers na década de 80 e um dos melhores defensores de todos os tempos na NBA.

São três situações completamente diferentes (Érika já consolidada, Damiris com confiança da técnica e já inserida dentro de um sistema onde certamente será utilizada e Nádia lutando por espaço para se firmar), e vale a pena acompanhar de perto o desenvolvimento delas.

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