O tamanho do buraco em que o Chicago se meteu
Fábio Balassiano
23/04/2014 05h59
O Washington Wizards esteve em Chicago ontem e bateu DE NOVO os Bulls por 101-99 na prorrogação com outra brilhante atuação de Nenê (17 pontos, sendo seis dos 10 do seu time no tempo-extra, 7 rebotes e 3 assistências), abrindo 2-0 na série mesmo tendo jogado as duas partidas longe do lar. O time chegou a estar vencendo por 17, viu a diferença reduzir, levou um baile nos rebotes ofensivos (os Bulls pegaram 17…), mas manteve a cabeça no lugar e conseguiu sair com a vitória.
Outro grande mérito do brasileiro, e isso as estatísticas talvez não digam mas talvez ajude a desvendar o que está acontecendo em quadra: como é muito rápido e tem braços longos, Nenê consegue impedir o jogo de passes de Joakim Noah, pivô e principal arma do Chicago para começar as ações ofensivas. Em 2014, desde que o Chicago mandou Luol Deng pra longe, Noah distribuiu mais de seis passes/jogo, tornando-se tão importante quanto os armadores no início das tramas ofensivas.
Contra o Wizards, Noah tem 7 ao todo (3,5 nos dois primeiros jogos da série). Nenê cola no francês, impede não só seu jogo de passes, mas tem conseguido se "enfiar" dentro dos corta-luzes do Bulls, travando os picks que por vezes começam as jogadas da turma de Illinois e evitando bandejas. Ontem mesmo ele foi "pegar" o armador do pick algumas vezes, impedindo investidas para a cesta ou desequilíbrios defensivos maiores.
Será que os Bulls arrumam forças para virar esta série?
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